Exercício didático de regionalização e a Teoria do Código de Legitimação (LCT): análise de um instrumento de ensino e pesquisa

Partindo da premissa de que o exercício de regionalização pode se constituir em um potente ponto de partida para tecer análises que permitam criar perguntas de cunho geográfico, o presente estudo objetiva apresentar uma ferramenta que permita acompanhar e avaliar os movimentos intelectuais empregado...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Carrieri , Raquel Augusta Melilo, Martins da Cruz , Diego, Roque de Oliveira Ascenção , Valéria
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Español
Publicado: Instituto de Geografía "Romualdo Ardissone", UBA 2025
Materias:
Acceso en línea:http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/RPS/article/view/15562
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Descripción
Sumario:Partindo da premissa de que o exercício de regionalização pode se constituir em um potente ponto de partida para tecer análises que permitam criar perguntas de cunho geográfico, o presente estudo objetiva apresentar uma ferramenta que permita acompanhar e avaliar os movimentos intelectuais empregados por sujeitos aprendizes num contexto de ensino. Para perseguir esse objetivo, recorremos à Teoria dos Códigos de Legitimação (TCL) proposta por Maton (2014), especificamente no que diz respeito à dimensão semântica. Apresentam-se, portanto, os constructos de densidade e gravidade semântica para a criação de um modelo aplicado ao exercício de regionalização. Densidade e gravidade semântica são, grosso modo, parâmetros para se mensurar a qualidade da apropriação de conceitos científicos (densidade) e as possibilidades de generalização desses conceitos (gravidade). Depois da criação de um quadro de gravidade semântica associado a ações específicas da regionalização, aplicou-se uma atividade a estudantes da 1ª série do Ensino Médio. Ao representar um espaço utilizando a metodologia de regionalização, os estudantes foram instrumentalizados para pensar em realidades que não estão coladas ao seu contexto imediato. Além disso, resgatou-se um elemento epistemológico no ensino de Geografia. Concluiu-se que a coerência funcional da região lhe dá um caráter científico na medida em que pode ser instrumento de leitura e análise da realidade em diferentes recortes espaciais, mobilizando diferentes níveis de gravidade semântica. Isso possibilita uma leitura mais rica dos espaços e o desenvolvimento de perspectivas investigativas em situações de ensino.