Curandeira solar e bruxa 'malero'. Ambivalências do Cerro Chaparrí na mitologia do litoral norte peruano
Este artigo analisa a natureza ambivalente do Cerro Chaparrí na mitologia do litoral norte peruano a partir do estudo de uma série de mitos que descrevem os confrontos entre este cerro e Yanahuanca. Esses mitos, presentes em várias fontes documentais, explicam a agência atribuída à colina e como ela...
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| Autor principal: | |
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| Formato: | Artículo revista |
| Lenguaje: | Español |
| Publicado: |
Sección Etnohistoria, Instituto de Ciencias Antropológicas. FFyL, UBA
2024
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/MA/article/view/13684 |
| Aporte de: |
| Sumario: | Este artigo analisa a natureza ambivalente do Cerro Chaparrí na mitologia do litoral norte peruano a partir do estudo de uma série de mitos que descrevem os confrontos entre este cerro e Yanahuanca. Esses mitos, presentes em várias fontes documentais, explicam a agência atribuída à colina e como ela é invocada hoje nas "mesas" ou sessões rituais de mestres curandeiros e bruxas em uma ampla região. Chaparrí é percebido como um "curandeiro", associado à identidade do Sol, e como um "bruxo-'malero'" que devora as sombras daqueles que passam por ele e de suas vítimas. Essa dupla identidade explica a diversidade e a complexidade das práticas rituais que têm a colina como cenário, ou nas quais seu "encanto" é invocado. O foco do texto é etnográfico e aborda noções de agência, intencionalidade, humanidade, petrificação e materialidade de Cerro Chaparrí, sobre as quais não há estudos monográficos na literatura americanista. |
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