O que os sociólogos aprendem com a música? Vidas musicais ocultas e o ofício de entender a sociedade

Os sociólogos são frequentemente músicos secretos. Isso vem desde W.E.B. Du Bois e Max Weber, no século XIX, para os quais a vida musical sempre esteve entrelaçada em seu pensamento sociológico. Nos últimos tempos, têm ocorrido numerosos apelos para que a música seja usada para reimaginar a própria...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Back, Les
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Español
Publicado: Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires 2021
Materias:
Acceso en línea:http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/oidopensante/article/view/8075
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Por exemplo, David Beer (2014) reivindicou uma sociologia punk – tão urgente e vital como um single do The Clash – como um antídoto para as tendências vistosas e técnicas do “rock progressivo” na disciplina mainstream. Este artigo desenvolve a ideia de fazer sociologia com música, concentrando-se nas vidas musicais ocultas dos sociólogos. Ele explora uma série de exemplos, do aprendizado de campo de Howard Becker como pianista nos clubes de jazz de Chicago e suas teorias do desvio e rotulação, ao impacto que o violão teve na compreensão de Paul Gilroy sobre as culturas da diáspora africana, à conexão entre a vida de Emma Jackson como baixista na banda de indie rock Kenickie e sua sociologia feminista DIY (Faça você mesmo). Argumenta que os sociólogos aprendem muito com a música, tanto em termos das percepções que ela produz quanto no funcionamento da cultura e da sociedade, mas também em termos de como ela sustenta nossa imaginação sociológica e nos inspira a fazer sociologia de maneira diferente. Los sociólogos son a menudo músicos secretos. Esto se remonta a W.E.B. Du Bois y Max Weber en el siglo XIX para quienes la vida musical siempre estuvo entretejida en su pensamiento sociológico. En los últimos tiempos, ha habido numerosos llamamientos para usar la música para reinventar la sociología en sí. Por ejemplo, David Beer (2014) ha pedido una sociología punk, tan urgente y vital como un sencillo de Clash, como un antídoto para las tendencias llamativas y técnicas del "rock progresivo" en la disciplina convencional. Este artículo desarrolla la idea de hacer sociología con música al enfocarse en las vidas musicales ocultas de los sociólogos. Explora una variedad de ejemplos del trabajo de campo de Howard Becker como pianista en los clubes de jazz de Chicago y sus teorías de desviación y etiquetado del impacto que ha tenido tocar la guitarra en la comprensión de Paul Gilroy de las culturas de la diáspora africana con la conexión entre Emma Jackson La vida como bajista en la banda de indie rock Kenickie y su feminista sociología DIY. Argumentará que los sociólogos aprenden mucho de la música, tanto en términos de las percepciones que produce sobre el funcionamiento de la cultura y la sociedad, como también en términos de cómo sostiene nuestra imaginación sociológica y nos inspira a hacer que la sociología sea diferente. Sociologists are often secret musicians.  This goes all the way back to W.E.B. Du Bois and Max Weber in the nineteenth century for whom musical life was always woven into their sociological thinking. In recent times, there have been numerous appeals to use music to reimagine sociology itself. For example, David Beer (2014) has called for a punk sociology – as urgent and vital like a Clash single - as an antidote to the showy and technical ‘prog rock’ tendencies in the mainstream discipline. This article develops the idea of doing sociology with music through focusing on the hidden musical lives of sociologists. It explores a range of examples from Howard Becker’s fieldwork apprenticeship as a pianist in the Chicago jazz clubs and his theories of deviance and labelling to the impact playing the guitar has had on Paul Gilroy's understanding the cultures of the African diaspora to the connection between Emma Jackson’s life as a bass player in indie rock band Kenickie and her feminist DIY sociology. It will argue that sociologists learn a great deal from music both in terms the insights it produces into the workings of culture and society but also in terms of how it sustains our sociological imagination and inspires us to make sociology differently. Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires 2021-02-25 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf text/html http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/oidopensante/article/view/8075 10.34096/oidopensante.v9n1.8075 El oído pensante; Vol. 9 Núm. 1 (2021): Febrero 2021 - Agosto 2021 El oído pensante; Vol 9 No 1 (2021): Febrero 2021 - Agosto 2021 El oído pensante; v. 9 n. 1 (2021): Febrero 2021 - Agosto 2021 2250-7116 spa http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/oidopensante/article/view/8075/8708 http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/oidopensante/article/view/8075/8729 Derechos de autor 2021 El oído pensante