Diversidade linguística em jornais fronteiriços: Política de línguas e decisões editoriais

Este trabalho apresenta pesquisa sobre a participação das línguas nas decisões editoriais de jornais da fronteira do Brasil com a Argentina e com o Uruguai. Seu objetivo é entender a relação política de línguas-política editorial de jornais que circulam em áreas caracterizadas por contatos linguíst...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Andréa Weber
Formato: artículo Artículos
Lenguaje:Español
Acceso en línea:http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/sys/article/view/3182
http://repositoriouba.sisbi.uba.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=sys&d=D3182
Aporte de:
Descripción
Sumario:Este trabalho apresenta pesquisa sobre a participação das línguas nas decisões editoriais de jornais da fronteira do Brasil com a Argentina e com o Uruguai. Seu objetivo é entender a relação política de línguas-política editorial de jornais que circulam em áreas caracterizadas por contatos linguísticos. A pesquisa se filia ao campo de estudos da Política de Línguas, dialogando com autores como Orlandi (2002) e Guimarães (2005). Coletaram-se dados sobre o uso de línguas por meio de entrevistas semiestruturadas com diretores e jornalistas de sete jornais fronteiriços, realizadas em abril de 2012. Analisando-as, identificou que o uso das línguas constitui uma estratégia comercial, sendo a política de línguas do jornal definida a partir da projeção editorial que se faz sobre a língua do público. Em geral, estabelece-se uma relação direta entre a língua, a nacionalidade do público-alvo e a área de circulação do jornal. Nessa relação, três noções são sobrepostas: 1) língua nacional, 2) território nacional e nacionalidade, a despeito dos contatos linguísticos locais.