Do conflito à “pacificação”
Entre as décadas de 80 e 90, a Cadeia Pública de Porto Alegre, principal prisão do estado do Rio Grande do Sul, foi palco de intensas turbulências: fugas, homicídios, motins e rebeliões. Em 1995, após uma rebelião, a gestão do presídio foi assumida pela polícia militar, que permanece até hoje. A par...
Guardado en:
Autores principales: | , |
---|---|
Formato: | Artículo publishedVersion Artículo enviado a un dossier temático |
Lenguaje: | Portugués Español |
Publicado: |
Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, UBA
2020
|
Materias: | |
Acceso en línea: | http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/runa/article/view/8004 http://repositoriouba.sisbi.uba.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=runa&d=8004_oai |
Aporte de: |
id |
I28-R145-8004_oai |
---|---|
record_format |
dspace |
institution |
Universidad de Buenos Aires |
institution_str |
I-28 |
repository_str |
R-145 |
collection |
Repositorio Digital de la Universidad de Buenos Aires (UBA) |
language |
Portugués Español |
orig_language_str_mv |
por spa |
topic |
Prison Criminal groups Prison administration Drug traffiking Violence Prisión Grupos criminales Administración de la prisión Tráfico de drogas Violencia Prisão Grupos criminais Administração prisional Tráfico de drogas Violência |
spellingShingle |
Prison Criminal groups Prison administration Drug traffiking Violence Prisión Grupos criminales Administración de la prisión Tráfico de drogas Violencia Prisão Grupos criminais Administração prisional Tráfico de drogas Violência Marcelli Cipriani Ghiringhelli de Azevedo, Rodrigo Do conflito à “pacificação” |
topic_facet |
Prison Criminal groups Prison administration Drug traffiking Violence Prisión Grupos criminales Administración de la prisión Tráfico de drogas Violencia Prisão Grupos criminais Administração prisional Tráfico de drogas Violência |
description |
Entre as décadas de 80 e 90, a Cadeia Pública de Porto Alegre, principal prisão do estado do Rio Grande do Sul, foi palco de intensas turbulências: fugas, homicídios, motins e rebeliões. Em 1995, após uma rebelião, a gestão do presídio foi assumida pela polícia militar, que permanece até hoje. A partir dos anos 2000, as instabilidades começaram a arrefecer, tornando-se, atualmente, eventos pontuais e isolados, apesar da superlotação. Com base em entrevistas feitas com presos, policiais em ofício no presídio e atores do sistema de justiça ocupados com a execução penal, propõe-se analisar a passagem entre esses dois momentos, enfatizando-se a relação entre os coletivos de presos e a administração prisional. Argumenta-se que o equilíbrio precário alcançado nessa prisão decorre da acomodação dos antagonismos existentes entre presos e policiais que gerem o presídio, alcançado por meio de concessões mútuas e assegurando a concretização de pretensões de ambas as partes. |
format |
Artículo publishedVersion Artículo enviado a un dossier temático |
author |
Marcelli Cipriani Ghiringhelli de Azevedo, Rodrigo |
author_facet |
Marcelli Cipriani Ghiringhelli de Azevedo, Rodrigo |
author_sort |
Marcelli Cipriani |
title |
Do conflito à “pacificação” |
title_short |
Do conflito à “pacificação” |
title_full |
Do conflito à “pacificação” |
title_fullStr |
Do conflito à “pacificação” |
title_full_unstemmed |
Do conflito à “pacificação” |
title_sort |
do conflito à “pacificação” |
publisher |
Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, UBA |
publishDate |
2020 |
url |
http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/runa/article/view/8004 http://repositoriouba.sisbi.uba.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=runa&d=8004_oai |
work_keys_str_mv |
AT marcellicipriani doconflitoapacificacao AT ghiringhellideazevedorodrigo doconflitoapacificacao AT marcellicipriani fromconflicttopacification AT ghiringhellideazevedorodrigo fromconflicttopacification AT marcellicipriani delconflictoalapacificacion AT ghiringhellideazevedorodrigo delconflictoalapacificacion |
_version_ |
1766024489888382976 |
spelling |
I28-R145-8004_oai2021-07-29 Marcelli Cipriani Ghiringhelli de Azevedo, Rodrigo 2020-09-22 Entre as décadas de 80 e 90, a Cadeia Pública de Porto Alegre, principal prisão do estado do Rio Grande do Sul, foi palco de intensas turbulências: fugas, homicídios, motins e rebeliões. Em 1995, após uma rebelião, a gestão do presídio foi assumida pela polícia militar, que permanece até hoje. A partir dos anos 2000, as instabilidades começaram a arrefecer, tornando-se, atualmente, eventos pontuais e isolados, apesar da superlotação. Com base em entrevistas feitas com presos, policiais em ofício no presídio e atores do sistema de justiça ocupados com a execução penal, propõe-se analisar a passagem entre esses dois momentos, enfatizando-se a relação entre os coletivos de presos e a administração prisional. Argumenta-se que o equilíbrio precário alcançado nessa prisão decorre da acomodação dos antagonismos existentes entre presos e policiais que gerem o presídio, alcançado por meio de concessões mútuas e assegurando a concretização de pretensões de ambas as partes. \n\nBetween the 80's and 90's, the Public Jail of Porto Alegre, the main prison in the state of Rio Grande do Sul, was the scene of intense turmoil: jailbreaks, homicides, riots and rebellions. In 1995, after a rebellion, prison management was taken over by the military police, which remains until today. From the 2000s onwards, the instabilities began to drop and currently became isolated events, despite overcrowding. Based in interviews made with inmates, police officers and justice system workers, we propose to analyze the passage between these two moments, emphasizing the relationship between the prisoners’ groups and the prison administration. We argue that the precarious balance achieved in this prison stems from the accommodation of antagonisms between prisoners and police officers who manage the prison, which was achieved through mutual concessions that took into consideration the interests of both parties involved. Entre los años 80 y 90, la Cárcel Pública de Porto Alegre, la prisión principal en el estado de Rio Grande do Sul, fue escenario de intensas turbulencias: escapes, homicidios, disturbios y rebeliones. En 1995, después de una rebelión, la policía militar se hizo cargo de la administración penitenciaria, que permanece hasta hoy. A partir de la década de 2000, las inestabilidades comenzaron a enfriarse, convirtiéndose en eventos puntuales y aislados, a pesar del hacinamiento. Basado en entrevistas hechas con prisioneros, agentes de policía en prisión y actores del sistema de justicia involucrados en ejecuciones penales, se propone analizar la transición entre estos dos momentos, enfatizando la relación entre el colectivo de prisioneros y la administración de la cárcel. Se argumenta que el precario equilibrio logrado en esta penitenciaria se deriva de la acomodación de antagonismos entre prisioneros y policías que manejan la prisión, logrados mediante concesiones mutuas y asegurando el cumplimiento de los reclamos de ambos lados. application/pdf text/html http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/runa/article/view/8004 10.34096/runa.v41i2.8004 por spa Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, UBA http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/runa/article/view/8004/7659 http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/runa/article/view/8004/8628 Derechos de autor 2020 Marcelli Cipriani, Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 RUNA, archivo para las ciencias del hombre; Vol. 41 Núm. 2 (2020): Dossier: Debates acerca de la Antropología del Estado y las Políticas Públicas en contextos latinoamericanos contemporáneos RUNA, archivo para las ciencias del hombre; Vol 41 No 2 (2020): Dossier: Debates acerca de la Antropología del Estado y las Políticas Públicas en contextos latinoamericanos contemporáneos RUNA, archivo para las ciencias del hombre; v. 41 n. 2 (2020): Dossier: Debates acerca de la Antropología del Estado y las Políticas Públicas en contextos latinoamericanos contemporáneos 1851-9628 0325-1217 Prison Criminal groups Prison administration Drug traffiking Violence Prisión Grupos criminales Administración de la prisión Tráfico de drogas Violencia Prisão Grupos criminais Administração prisional Tráfico de drogas Violência Do conflito à “pacificação” From conflict to “pacification” Del conflicto a la “pacificación” info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artículo enviado a un dossier temático http://repositoriouba.sisbi.uba.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=runa&d=8004_oai |