A experiência mística de G. H.
O trabalho visa analisar a linguagem em A paixão segundo G.H., de Clarice Lispector, tendo por estofo teórico-crítico os postulados do filósofo Ludwig Wittgenstein. Em tal estudo darse- á atenção especial para a questão do silêncio como um traço diferenciador da linguagem empregada no livro da escri...
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| Autores principales: | , |
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| Formato: | Trabajo revisado (Peer-reviewed) |
| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
Congreso Internacional de Letras
2018
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| Acceso en línea: | http://eventosacademicos.filo.uba.ar/index.php/CIL/IV-2010/paper/view/2938 https://repositoriouba.sisbi.uba.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=cil&d=2938_oai |
| Aporte de: |
| Sumario: | O trabalho visa analisar a linguagem em A paixão segundo G.H., de Clarice Lispector, tendo por estofo teórico-crítico os postulados do filósofo Ludwig Wittgenstein. Em tal estudo darse- á atenção especial para a questão do silêncio como um traço diferenciador da linguagem empregada no livro da escritora. Em um primeiro momento, o trabalho estará voltado para a discussão dos conceitos estabelecidos por Ludwig Wittgenstein no Tratactus Lógico-Philosoficus e nas Investigações Filosóficas, para posteriormente empregar a teoria filosófica de Wittgenstein a analise do romance. Postula-se haver na linguagem do livro algo que não pode ser dito, não no sentido de não poder ser mencionado, mas em detrimento da própria limitação da linguagem, da consciência dos limites do que é dizível. Segundo a teoria da linguagem de Wittgenstein, os limites do mundo são os limites da linguagem. Para o filósofo, o que se exprime na linguagem, não pode ser expresso por meio dela. Wittgenstein chamou de místico –ao mostrar que há, na linguagem, algo que é indizível– o silêncio. Nossa proposta é a de que essa discussão arrolada por Wittgenstein pode ser verificável na linguagem empregada por Clarice Lispector em A paixão segundo. |
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