Untimely Uses of Western Historical and Cultural Heritage in the Poetry of Aldo Oliva

Entre os papéis que deixou Aldo Oliva ao morrer, encontra-se uma espécie de breve autobiografia, irônica, que acabou servindo de contracapa para sua Poesia completa. Aí diz: «Aos quinze anos me topei com a cultura: não a lembro». De um poeta como Oliva, cuja&n...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Crisorio, Bruno
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Español
Publicado: Universidad Nacional del Litoral 2019
Materias:
Acceso en línea:https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/Culturas/article/view/8604
Aporte de:
id I26-R133-article-8604
record_format ojs
institution Universidad Nacional del Litoral
institution_str I-26
repository_str R-133
container_title_str Biblioteca Virtual - Publicaciones (UNL)
language Español
format Artículo revista
topic Aldo Oliva
poetry
culture
tradition
history
Aldo Oliva
poesía
cultura
tradición
historia
Aldo Oliva
poesia
cultura
tradição
história
spellingShingle Aldo Oliva
poetry
culture
tradition
history
Aldo Oliva
poesía
cultura
tradición
historia
Aldo Oliva
poesia
cultura
tradição
história
Crisorio, Bruno
Untimely Uses of Western Historical and Cultural Heritage in the Poetry of Aldo Oliva
topic_facet Aldo Oliva
poetry
culture
tradition
history
Aldo Oliva
poesía
cultura
tradición
historia
Aldo Oliva
poesia
cultura
tradição
história
author Crisorio, Bruno
author_facet Crisorio, Bruno
author_sort Crisorio, Bruno
title Untimely Uses of Western Historical and Cultural Heritage in the Poetry of Aldo Oliva
title_short Untimely Uses of Western Historical and Cultural Heritage in the Poetry of Aldo Oliva
title_full Untimely Uses of Western Historical and Cultural Heritage in the Poetry of Aldo Oliva
title_fullStr Untimely Uses of Western Historical and Cultural Heritage in the Poetry of Aldo Oliva
title_full_unstemmed Untimely Uses of Western Historical and Cultural Heritage in the Poetry of Aldo Oliva
title_sort untimely uses of western historical and cultural heritage in the poetry of aldo oliva
description Entre os papéis que deixou Aldo Oliva ao morrer, encontra-se uma espécie de breve autobiografia, irônica, que acabou servindo de contracapa para sua Poesia completa. Aí diz: «Aos quinze anos me topei com a cultura: não a lembro». De um poeta como Oliva, cuja erudição e trabalho paciente sobre a tradição ocidental se faz visível no primeiro poema que lermos, esta frase chama a atenção. Mas, de fato, o paradoxal cruzamento entre tradição e novidade, entre cultura e esquecimento, percorre a obra do autor, produzindo uma poética ao mesmo tempo clássica e de ruptura. Partindo da análisede alguns poemas de seu último livro, Ese General Belgrano y otros poemas (2000), e algumas reflexões de Nietzsche sobre o peso da história para a vida, abordaremos esse duplo posicionamento que configura, acreditamos, a singularidade de Oliva, e tentaremos rastejar as filiações que gera esse campo em tensão. O «esquecimento» de Oliva, concluiremos então, pode ser lido neste sentido: como irreverência perante o passado, como uma leitura tendenciosa  que penetra sua aparente perfeição para permitir a criação. A poesia (arte) põe em movimento uma tradição que parecia congelada, petrificada: como sugere um dos poemas analisados, que poderia ser considerado uma arte poética, a poesia transforma emblemas em problemas, na «aventuraseminal do fruto».
publisher Universidad Nacional del Litoral
publishDate 2019
url https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/Culturas/article/view/8604
work_keys_str_mv AT crisoriobruno untimelyusesofwesternhistoricalandculturalheritageinthepoetryofaldooliva
AT crisoriobruno imaginariosobrasyautoresenlaliteraturalatinoamericanausosintempestivosdelpatrimoniohistoricoyculturaldeoccidenteenlapoesiadealdooliva
AT crisoriobruno usosintempestivosdopatrimoniohistoricoeculturaldoocidentenapoesiadealdooliva
first_indexed 2023-07-05T23:13:17Z
last_indexed 2023-07-05T23:13:17Z
_version_ 1770624172581453824
spelling I26-R133-article-86042019-11-07T16:32:22Z Untimely Uses of Western Historical and Cultural Heritage in the Poetry of Aldo Oliva Imaginarios, obras y autores en la literatura latinoamericana: Usos intempestivos del patrimonio histórico y cultural de Occidente en la poesía de Aldo Oliva Usos intempestivos do patrimônio histórico e cultural do Ocidente na poesia de Aldo Oliva Crisorio, Bruno Aldo Oliva poetry culture tradition history Aldo Oliva poesía cultura tradición historia Aldo Oliva poesia cultura tradição história Entre os papéis que deixou Aldo Oliva ao morrer, encontra-se uma espécie de breve autobiografia, irônica, que acabou servindo de contracapa para sua Poesia completa. Aí diz: «Aos quinze anos me topei com a cultura: não a lembro». De um poeta como Oliva, cuja erudição e trabalho paciente sobre a tradição ocidental se faz visível no primeiro poema que lermos, esta frase chama a atenção. Mas, de fato, o paradoxal cruzamento entre tradição e novidade, entre cultura e esquecimento, percorre a obra do autor, produzindo uma poética ao mesmo tempo clássica e de ruptura. Partindo da análisede alguns poemas de seu último livro, Ese General Belgrano y otros poemas (2000), e algumas reflexões de Nietzsche sobre o peso da história para a vida, abordaremos esse duplo posicionamento que configura, acreditamos, a singularidade de Oliva, e tentaremos rastejar as filiações que gera esse campo em tensão. O «esquecimento» de Oliva, concluiremos então, pode ser lido neste sentido: como irreverência perante o passado, como uma leitura tendenciosa  que penetra sua aparente perfeição para permitir a criação. A poesia (arte) põe em movimento uma tradição que parecia congelada, petrificada: como sugere um dos poemas analisados, que poderia ser considerado uma arte poética, a poesia transforma emblemas em problemas, na «aventuraseminal do fruto». Entre los Papeles que dejó Aldo Oliva al morir se encuentra una especie de breve autobiografía, irónica, que terminó sirviendo de contratapa para su Poesía completa. Allí dice: «A los quince años me tropecé con la cultura: no la recuerdo». En un poeta como Oliva, cuya erudición y paciente trabajo sobre la tradición occidental salta a la vista al primer poema que leamos, esta frase llama la atención. Pero, de hecho, el paradójico cruce entre tradición y novedad, entre cultura y olvido, recorre la obra del autor, produciendo una poética a un tiempo clásica y rupturista. A partir del análisis de algunospoemas de su último libro, Ese General Belgrano y otros poemas (2000), y de algunas reflexiones nietzscheanas sobre el peso de la historia para la vida, abordaremos este doble posicionamiento que configura, creemos, la singularidad de Oliva, e intentaremos rastrear las filiaciones que crean este campo tensionado. El «olvido» de Oliva, concluiremos entonces puede leerse en este sentido: como irreverencia frente al pasado, como lectura sesgada que horada su aparente completud para permitir la creación. La poesía (el arte) vuelve a poner en movimiento una tradición que parecía congelada,petrificada: como propone uno de los poemas analizados, que podría considerarse un arte poética, la poesía transforma emblemas en problemas, en «la aventura seminal del fruto». Among the papers Aldo Oliva left when he died, there is a kind of ironic autobiography that ended up in the back cover of his book Poesía Completa. There he says: «At the age of fifteen I ran into culture; I don’t remember it». Such a statement sounds peculiar coming from a poet like Oliva, whose erudition and patient work over the western tradition is immediately evident. However, this paradoxical intersection between tradition and novelty, between culture and oblivion is to be found across the author’s whole oeuvre; he produces a poetics that is at the same time classical and rupturist. Starting from the analysis of some poems from his last book, Ese General Belgrano y otros poemas (2000), and some Nietzs- chean reflections on the weight of history for life, we will approach this double positioning that conforms the singularity of Oliva, and we will try to trace the filiations that create this stressed realm. The «oblivion» of Oliva, we will conclude, can be read in this sense: as irreverence to the past, as a biased reading that pierces its apparent completeness to allow creation. Poetry (art) once again sets in motion a tradition that seemed frozen, petrified: as proposed by one of the poems analysed, which couldbe considered an ars poetica, poetry transforms emblems into problems, into «the seminal adventure of the fruit». Universidad Nacional del Litoral 2019-11-06 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/Culturas/article/view/8604 10.14409/culturas.v0i13.8604 Culturas; Núm. 13 (2019): Culturas; 39-56 Culturas; No. 13 (2019): Culturas; 39-56 2362-5538 1515-3738 10.14409/culturas.v13i13 spa https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/Culturas/article/view/8604/12025 Derechos de autor 2019 Culturas