«Homens de preto, qual é sua missão?»: As trajetórias e as memórias de dois pioneiros do Grupo de Operações Especiais da Guanabara
O texto busca analisar criticamente as memórias de Valter da Costa Jacarandá e Paulo Cesar Amendola, dois militares que integraram as primeiras formações do Grupo de Operações Especiais da Guanabara, criado em 1969. O artigo pretende contribuir para os trabalhos dedicados aos testemunhos de perpetra...
Guardado en:
| Autor principal: | |
|---|---|
| Formato: | Artículo revista |
| Lenguaje: | Español pt_BR |
| Publicado: |
Universidad Nacional del Litoral
2025
|
| Materias: | |
| Acceso en línea: | https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/index/article/view/14601 |
| Aporte de: |
| id |
I26-R133-article-14601 |
|---|---|
| record_format |
ojs |
| spelling |
I26-R133-article-146012025-09-19T23:28:44Z «Homens de preto, qual é sua missão?»: As trajetórias e as memórias de dois pioneiros do Grupo de Operações Especiais da Guanabara «Men in black, what is your mission?».: The trajectories and memories of two pioneers of the Guanabara Special Operations Group Pedretti, Lucas Pedretti, Lucas ditadura, violência de Estado, pol´ícia, memória, Operações Especiais dictatorship, State violence, police, memory, Special Operations O texto busca analisar criticamente as memórias de Valter da Costa Jacarandá e Paulo Cesar Amendola, dois militares que integraram as primeiras formações do Grupo de Operações Especiais da Guanabara, criado em 1969. O artigo pretende contribuir para os trabalhos dedicados aos testemunhos de perpetradores de violações de direitos humanos trazendo à tona dois personagens com trajetórias sui generis. Não apenas por terem integrado o referido grupo, embrião das forças de elite das polícias do Rio de Janeiro, mas também porque seus caminhos se desencontram na redemocratização. Jacarandá ficou fortemente marcado como torturador do regime, enquanto Amendola logrou obter relevante reconhecimento público. Ao refletir sobre a questão, o trabalho busca argumentar que a diferença pode ser explicada pela naturalização da violência policial dita «comum» na democracia brasileira. The text aims to critically analyze the memories of Valter da Costa Jacarandá and Paulo Cesar Amendola, two military officers who were part of the initial formations of the Special Operations Group of Guanabara, created in 1969. The article seeks to contribute to studies dedicated to the testimonies of perpetrators of human rights violations by bringing to light two individuals with sui generis trajectories. This distinctiveness arises not only from their participation in the aforementioned group —the precursor to the elite police forces of Rio de Janeiro— but also from the divergent paths they followed during Brazil’s redemocratization. Jacarandá became strongly marked as a regime torturer, whereas Amendola achieved significant public recognition. By reflecting on this contrast, the study argues that the divergence can be explained by the normalization of so–called «ordinary» police violence within Brazilian democracy. Universidad Nacional del Litoral 2025-09-19 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/index/article/view/14601 10.14409/rc.2025.1.e0060 Contenciosa; No. 15 (2025): Contenciosa; e0060 Contenciosa; Núm. 15 (2025): Contenciosa; e0060 2347-0011 10.14409/rc.2025.15 es pt_BR https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/index/article/view/14601/20611 Derechos de autor 2025 Contenciosa |
| institution |
Universidad Nacional del Litoral |
| institution_str |
I-26 |
| repository_str |
R-133 |
| container_title_str |
Biblioteca Virtual - Publicaciones (UNL) |
| language |
Español pt_BR |
| format |
Artículo revista |
| topic |
ditadura, violência de Estado, pol´ícia, memória, Operações Especiais dictatorship, State violence, police, memory, Special Operations |
| spellingShingle |
ditadura, violência de Estado, pol´ícia, memória, Operações Especiais dictatorship, State violence, police, memory, Special Operations Pedretti, Lucas Pedretti, Lucas «Homens de preto, qual é sua missão?»: As trajetórias e as memórias de dois pioneiros do Grupo de Operações Especiais da Guanabara |
| topic_facet |
ditadura, violência de Estado, pol´ícia, memória, Operações Especiais dictatorship, State violence, police, memory, Special Operations |
| author |
Pedretti, Lucas Pedretti, Lucas |
| author_facet |
Pedretti, Lucas Pedretti, Lucas |
| author_sort |
Pedretti, Lucas |
| title |
«Homens de preto, qual é sua missão?»: As trajetórias e as memórias de dois pioneiros do Grupo de Operações Especiais da Guanabara |
| title_short |
«Homens de preto, qual é sua missão?»: As trajetórias e as memórias de dois pioneiros do Grupo de Operações Especiais da Guanabara |
| title_full |
«Homens de preto, qual é sua missão?»: As trajetórias e as memórias de dois pioneiros do Grupo de Operações Especiais da Guanabara |
| title_fullStr |
«Homens de preto, qual é sua missão?»: As trajetórias e as memórias de dois pioneiros do Grupo de Operações Especiais da Guanabara |
| title_full_unstemmed |
«Homens de preto, qual é sua missão?»: As trajetórias e as memórias de dois pioneiros do Grupo de Operações Especiais da Guanabara |
| title_sort |
«homens de preto, qual é sua missão?»: as trajetórias e as memórias de dois pioneiros do grupo de operações especiais da guanabara |
| description |
O texto busca analisar criticamente as memórias de Valter da Costa Jacarandá e Paulo Cesar Amendola, dois militares que integraram as primeiras formações do Grupo de Operações Especiais da Guanabara, criado em 1969. O artigo pretende contribuir para os trabalhos dedicados aos testemunhos de perpetradores de violações de direitos humanos trazendo à tona dois personagens com trajetórias sui generis. Não apenas por terem integrado o referido grupo, embrião das forças de elite das polícias do Rio de Janeiro, mas também porque seus caminhos se desencontram na redemocratização. Jacarandá ficou fortemente marcado como torturador do regime, enquanto Amendola logrou obter relevante reconhecimento público. Ao refletir sobre a questão, o trabalho busca argumentar que a diferença pode ser explicada pela naturalização da violência policial dita «comum» na democracia brasileira. |
| publisher |
Universidad Nacional del Litoral |
| publishDate |
2025 |
| url |
https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/index/article/view/14601 |
| work_keys_str_mv |
AT pedrettilucas homensdepretoqualesuamissaoastrajetoriaseasmemoriasdedoispioneirosdogrupodeoperacoesespeciaisdaguanabara AT pedrettilucas homensdepretoqualesuamissaoastrajetoriaseasmemoriasdedoispioneirosdogrupodeoperacoesespeciaisdaguanabara AT pedrettilucas meninblackwhatisyourmissionthetrajectoriesandmemoriesoftwopioneersoftheguanabaraspecialoperationsgroup AT pedrettilucas meninblackwhatisyourmissionthetrajectoriesandmemoriesoftwopioneersoftheguanabaraspecialoperationsgroup |
| first_indexed |
2025-10-15T05:01:31Z |
| last_indexed |
2025-10-15T05:01:31Z |
| _version_ |
1846022757830098944 |