Mitos construidos en torno al sistema educativo argentino. Universalidad y laicismo de la ley 1420
Este trabalho aborda e visa elucidar a universalidade e a laicidade que foram atribuídas à Lei 1.420, como parte de um mito construído sobre a educação argentina. Revisaremos o alcance de sua aplicação territorial, o sentido de sua laicidade e os discursos que elaboraram sentidos nesta etapa históri...
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| Lenguaje: | Español |
| Publicado: |
Universidad Nacional del Litoral
2024
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Este trabalho aborda e visa elucidar a universalidade e a laicidade que foram atribuídas à Lei 1.420, como parte de um mito construído sobre a educação argentina. Revisaremos o alcance de sua aplicação territorial, o sentido de sua laicidade e os discursos que elaboraram sentidos nesta etapa histórica do final do século XIX e início do século XX. O intenso debate parlamentar do período 1883/84 em torno desta lei para a cidade de Buenos Aires e os territórios nacionais permite vislumbrar que a sua prescrição jurisdicional formal não impediu que os legisladores a assumissem como matéria de importância nacional. Unidos na convicção da necessidade de uma lei educativa comum, confrontaram-se pela sua tradução jurídica, reflectindo um clima da época nas questões filosóficas e religiosas, critérios sobre o papel da Igreja e do Estado, construção da cidadania, e o positivismo ideal sobre ordem e progresso. A resolução desta discussão tornou-se um elemento importante do impulso acelerado que gravitou em torno do processo de construção da Argentina moderna. Os significados que foram atribuídos a esta lei em seus artigos, e além dela, fazem parte de um universo simbólico que operou sobre as elites vinculadas a uma fé no progresso ilimitado, que lhes permitiu construir perspectivas sobre o país e sobre a educação com amplas perspectivas raízes no imaginário coletivo. Interessa-nos a regulamentação da lei, os elementos que fundamentam a sua produção e o contexto que permitiu a construção do mito, entendido como forma inapelável de compreensão de uma dimensão da realidade. |
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Unidos na convicção da necessidade de uma lei educativa comum, confrontaram-se pela sua tradução jurídica, reflectindo um clima da época nas questões filosóficas e religiosas, critérios sobre o papel da Igreja e do Estado, construção da cidadania, e o positivismo ideal sobre ordem e progresso. A resolução desta discussão tornou-se um elemento importante do impulso acelerado que gravitou em torno do processo de construção da Argentina moderna. Os significados que foram atribuídos a esta lei em seus artigos, e além dela, fazem parte de um universo simbólico que operou sobre as elites vinculadas a uma fé no progresso ilimitado, que lhes permitiu construir perspectivas sobre o país e sobre a educação com amplas perspectivas raízes no imaginário coletivo. Interessa-nos a regulamentação da lei, os elementos que fundamentam a sua produção e o contexto que permitiu a construção do mito, entendido como forma inapelável de compreensão de uma dimensão da realidade. Este trabajo aborda y pretende dilucidar la universalidad y el laicismo que le fueron atribuidos a la ley 1420, como parte de un mito construido sobre la educación argentina. Recorreremos el alcance de su aplicación territorial, el sentido de su laicismo, y discursos que elaboraron significados en esta etapa histórica de fines del siglo XIX y principios del XX. El intenso debate parlamentario del período 1883/84 en torno a esta ley para la ciudad de Buenos Aires y los territorios nacionales permite vislumbrar que su prescripción jurisdiccional formal no impidió que los legisladores lo asumieran como una cuestión de trascendencia nacional. Unidos en la convicción de la necesidad de una ley de educación común, confrontaron por su traducción legal, reflejando un clima de época en cuestiones filosóficas, religiosas, criterios sobre el rol de la iglesia y del Estado, construcción de ciudadanía, y el ideal positivista sobre el orden y el progreso. La resolución de esta discusión se tornó un importante elemento del acelerado impulso que gravitó sobre el proceso de construcción de la Argentina moderna. Los sentidos que le fueron atribuidos a esta ley en su articulado, y más allá del mismo, son parte de un universo simbólico que operó sobre la elite vinculado a una fe en el progreso ilimitado, que permitió construir perspectivas sobre el país y sobre la educación con extenso arraigo en el imaginario colectivo. Nos interesa la normativa propia de la ley, los elementos que subyacen a su producción, y el contexto que permitió la construcción del mito, entendido este como una forma inapelable de entender una dimensión de la realidad. This paper addresses and aims to elucidate the universality and secularism that were attributed to Law 1420, as part of a myth built on Argentine education. We will review the scope of its territorial application, the meaning of its secularism, and the discourses that elaborated meanings in this historical stage of the late nineteenth and early twentieth centuries. The intense parliamentary debate of the 1883/84 period around this law for the city of Buenos Aires and the national territories allows us to glimpse that its formal jurisdictional prescription did not prevent legislators from taking it as a matter of national importance. United in the conviction of the need for a common education law, they confronted each other over its legal translation, reflecting the spirit of the time in philosophical and religious matters, the criteria on the role of the church and the State, the building of citizenship, and the positivist ideal of order and progress. The resolution of this discussion became an important element of the accelerated momentum that gravitated on the process of building modern Argentina. The meanings that were attributed to this law in its articles, and beyond it, are part of a symbolic universe that operated on the elite linked to a faith in unlimited progress, which allowed the construction of perspectives on the country and on education with extensive roots in collective imagination. We are interested in the regulations of the law itself, the underlying elements of its enactment, and the context that allowed the construction of the myth, understood as an unappealable way of understanding a dimension of reality. Universidad Nacional del Litoral 2024-12-18 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf application/zip https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/DeSignosySentidos/article/view/13677 10.14409/ss.2024.25.e0029 De Signos y Sentidos; Núm. 25 (2024): De Signos y Sentidos; e0029 De Signos y Sentidos; No. 25 (2024): De Signos y Sentidos; e0029 2362-5627 1668-866X 10.14409/ss.2024.25 spa https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/DeSignosySentidos/article/view/13677/19809 https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/DeSignosySentidos/article/view/13677/19810 Derechos de autor 2024 De Signos y Sentidos |