Apropiación de un bien común en la sociedad andina y su resistencia. «Agua» de José María Arguedas

Em um cenário mundial de crise hídrica, no chamado Antropoceno ou melhor, Capitaloceno, este artigo realiza uma «leitura atenta» de «Água» (1935), o primeiro conto publicado por José María Arguedas. Em uma área andina, o cacique nega a água aos membros da comunidade indígena desesperados pela necess...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Bustamante, Francisco
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Español
Publicado: Universidad Nacional del Litoral 2022
Materias:
Acceso en línea:https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/Culturas/article/view/12327
Aporte de:
id I26-R133-article-12327
record_format ojs
institution Universidad Nacional del Litoral
institution_str I-26
repository_str R-133
container_title_str Biblioteca Virtual - Publicaciones (UNL)
language Español
format Artículo revista
topic Andes
common good
water crisis
gamonalism
environmental humanities
indigenous
Andes
bien común
crisis hídrica
gamonalismo
humanidades ambientales
indígenas
Andes
bem comum
crise hídrica
caciquismo
humanidades ambientais
indígena
spellingShingle Andes
common good
water crisis
gamonalism
environmental humanities
indigenous
Andes
bien común
crisis hídrica
gamonalismo
humanidades ambientales
indígenas
Andes
bem comum
crise hídrica
caciquismo
humanidades ambientais
indígena
Bustamante, Francisco
Apropiación de un bien común en la sociedad andina y su resistencia. «Agua» de José María Arguedas
topic_facet Andes
common good
water crisis
gamonalism
environmental humanities
indigenous
Andes
bien común
crisis hídrica
gamonalismo
humanidades ambientales
indígenas
Andes
bem comum
crise hídrica
caciquismo
humanidades ambientais
indígena
author Bustamante, Francisco
author_facet Bustamante, Francisco
author_sort Bustamante, Francisco
title Apropiación de un bien común en la sociedad andina y su resistencia. «Agua» de José María Arguedas
title_short Apropiación de un bien común en la sociedad andina y su resistencia. «Agua» de José María Arguedas
title_full Apropiación de un bien común en la sociedad andina y su resistencia. «Agua» de José María Arguedas
title_fullStr Apropiación de un bien común en la sociedad andina y su resistencia. «Agua» de José María Arguedas
title_full_unstemmed Apropiación de un bien común en la sociedad andina y su resistencia. «Agua» de José María Arguedas
title_sort apropiación de un bien común en la sociedad andina y su resistencia. «agua» de josé maría arguedas
description Em um cenário mundial de crise hídrica, no chamado Antropoceno ou melhor, Capitaloceno, este artigo realiza uma «leitura atenta» de «Água» (1935), o primeiro conto publicado por José María Arguedas. Em uma área andina, o cacique nega a água aos membros da comunidade indígena desesperados pela necessidade de irrigação para dá–la aos seus favoritos, pelo que nasce uma resistência frágil e violentamente esmagada. O artigo contextualiza a crise hídrica com um olhar histórico aos trabalhos coletivos andinos originários dos tempos pré–incas, o colapso do Tawantisuyo devido à invasão europeia e as políticas favoráveis ​​à propriedade privada do período republicano que transformaram a água de um bem comum em uma mercadoria administrada pelos caciques em troca da consolidação de sua dominação. O conto é narrado por uma criança que é uma sombra autobiográfica do autor. O solidário e triste Ernesto testemunha o sofrimento e também a cultura e visão de mundo indígena. Analisa–se o valor dos símbolos, salientando o protagonismo da Natureza: a água e o Sol. Questionando a crítica de Mario Vargas Llosa à obra de Argueda, aponta–se que o conto se prepara para o enfrentamento de situações, como a atual, em que a escassez da água atinge níveis dramáticos e onde a sua natureza de bem comum é fundamental. Ressalta–se também a capacidade do texto de promover uma esperança que revigora a resistência ao desastre climático e as tentativas de soluções individualistas em detrimento de interesses coletivos.
publisher Universidad Nacional del Litoral
publishDate 2022
url https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/Culturas/article/view/12327
work_keys_str_mv AT bustamantefrancisco apropiaciondeunbiencomunenlasociedadandinaysuresistenciaaguadejosemariaarguedas
AT bustamantefrancisco appropriationofacommongoodintheandessocietyanditsresistanceaguabyjosemariaarguedas
AT bustamantefrancisco apropriacaodeumbemcomumnasociedadeandinaesuaresistenciaaguadajosemariaarguedas
first_indexed 2023-03-18T23:05:48Z
last_indexed 2023-03-18T23:05:48Z
_version_ 1770624196780490752
spelling I26-R133-article-123272022-12-28T11:50:35Z Apropiación de un bien común en la sociedad andina y su resistencia. «Agua» de José María Arguedas Appropriation of a common good in the Andes society and its resistance. «Agua», by José María Arguedas Apropriação de um bem comum na sociedadeandina e sua resistência. «Água» da José María Arguedas Bustamante, Francisco Andes common good water crisis gamonalism environmental humanities indigenous Andes bien común crisis hídrica gamonalismo humanidades ambientales indígenas Andes bem comum crise hídrica caciquismo humanidades ambientais indígena Em um cenário mundial de crise hídrica, no chamado Antropoceno ou melhor, Capitaloceno, este artigo realiza uma «leitura atenta» de «Água» (1935), o primeiro conto publicado por José María Arguedas. Em uma área andina, o cacique nega a água aos membros da comunidade indígena desesperados pela necessidade de irrigação para dá–la aos seus favoritos, pelo que nasce uma resistência frágil e violentamente esmagada. O artigo contextualiza a crise hídrica com um olhar histórico aos trabalhos coletivos andinos originários dos tempos pré–incas, o colapso do Tawantisuyo devido à invasão europeia e as políticas favoráveis ​​à propriedade privada do período republicano que transformaram a água de um bem comum em uma mercadoria administrada pelos caciques em troca da consolidação de sua dominação. O conto é narrado por uma criança que é uma sombra autobiográfica do autor. O solidário e triste Ernesto testemunha o sofrimento e também a cultura e visão de mundo indígena. Analisa–se o valor dos símbolos, salientando o protagonismo da Natureza: a água e o Sol. Questionando a crítica de Mario Vargas Llosa à obra de Argueda, aponta–se que o conto se prepara para o enfrentamento de situações, como a atual, em que a escassez da água atinge níveis dramáticos e onde a sua natureza de bem comum é fundamental. Ressalta–se também a capacidade do texto de promover uma esperança que revigora a resistência ao desastre climático e as tentativas de soluções individualistas em detrimento de interesses coletivos. En un escenario mundial de crisis hídricas, en el llamado Antropoceno o mejor, Capitaloceno, este artículo realiza una «close reading» de «Agua» (1935), primer cuento publicado por José María Arguedas. En una zona andina, el gamonal niega el agua a los indígenas comuneros desesperados por la necesidad de riego para dársela a sus favoritos, por lo que se gesta una frágil resistencia violentamente aplastada. El artículo contextualiza la crisis hídrica con una mirada histórica a los trabajos colectivos andinos originados en tiempos preincaicos, el derrumbe del Tawantisuyo por la invasión europea y las políticas de despojo y propietaristas del período republicano que tornaron el agua de un bien común en una mercancía manejada por los gamonales a cambio del afianzamiento de su dominación. El cuento lo narra un niño que es una sombra autobiográfica del autor. El solidario y condolido Ernesto atestigua los sufrimientos y también la cultura y cosmovisión indígena. Se analiza el valor de los símbolos, resaltando el protagonismo de la Naturaleza: agua y Sol. Al cuestionar críticas de Mario Vargas Llosa a la obra arguediana, se señala que el cuento prepara para el enfrentamiento de coyunturas, como la actual, en que la escasez de agua alcanza niveles dramáticos y donde su carácter de bien común es fundamental. La capacidad del texto de promover una esperanza que vigorice la resistencia al desastre climático y a los intentos de salidas individualistas por encima de los intereses colectivos también es subrayada. In a world scenario of water crisis, in the so–called Anthropocene or better, Capitalocene, this article carries out a «close reading» of «Agua» (1935), the first story published by José María Arguedas. In an Andean area, the gamonal denies water to the indigenous community members desperate for the need for irrigation and gives it to his favourites, for which a fragile and violently crushed resistance is born. The water crisis is contextualized with a historical look at the Andean collective works originating in pre–Inca times, the collapse of the Tawantisuyo due to the European invasion and the dispossession and proprietor policies of the republican period that turned water from a common good into a commodity managed by the gamonales in exchange for the consolidation of their domination. The story is narrated by a child who is an autobiographical shadow of the author. The supportive and sorrowful Ernesto witnesses the suffering and also the indigenous culture and worldview. The value of symbols is analyzed, highlighting the leading role of Nature: water and sun. Questioning Mario Vargas Llosa's criticism of Argueda's work, it is pointed out that the story prepares for the confrontation of situations, such as the current one, in which scarcity of water reaches dramatic levels and where its nature as a common good is fundamental. The ability of the text to promote a hope that invigorates resistance to climate disaster and attempts at individualistic solutions over collective interests is also underlined. Universidad Nacional del Litoral 2022-12-27 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/Culturas/article/view/12327 10.14409/culturas.2022.16.e0002 Culturas; Núm. 16 (2022): Culturas; e0002 Culturas; No. 16 (2022): Culturas; e0002 2362-5538 1515-3738 10.14409/culturas.2022.16 spa https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/Culturas/article/view/12327/17019 Derechos de autor 2022 Culturas