O currículo entre movimientos escolarizados e näo escolarizados: Linhas T­énues

O presente artigo apresenta os movimentos de uma pesquisa denominada: O currículo em espaços escolarizados e não escolarizados no Brasil e na Colômbia: diferentes relações com o aprender e o ensinar vinculada ao Mestrado em Ensino do Centro Universitário UNIVATES/RS/BR e aprovada pelo Edital Univers...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Crizel, Ana Paula, Freitas, Francine Nara de, Rodrigues, Aline
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires. Facultad de Ciencias Humanas. Núcleo de Estudios Educacionales y Sociales ( NEES) 2014
Materias:
Acceso en línea:http://www.ridaa.unicen.edu.ar/xmlui/handle/123456789/363
Aporte de:
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Educación
Historia de la educación
Brasil
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description O presente artigo apresenta os movimentos de uma pesquisa denominada: O currículo em espaços escolarizados e não escolarizados no Brasil e na Colômbia: diferentes relações com o aprender e o ensinar vinculada ao Mestrado em Ensino do Centro Universitário UNIVATES/RS/BR e aprovada pelo Edital Universal – MCTI/CNPq Nº 14/2013, que tem como objetivo de investigar as especificidades curriculares em espaços escolares e não escolares, bem como os movimentos escolarizados e não escolarizados e suas relações com o aprender e o ensinar. A pesquisa articula-se com as teorizações pós-estruturalistas a partir dos autores Gilles Deleuze, Roland Barthes e Michel Foucault. Metodologicamente faz uma aproximação à genealogia tomando como referência os estudos de Foucault (2013). A genealogia como uma ferramenta (VEIGA-NETO, 2006) nos instrumentaliza para entendermos as condições de possibilidade que permitem a emergência de determinados currículos e sua relação com os espaços e movimentos. A investigação acontece em dois espaços escolares, sendo uma escola no Brasil e outra na Colômbia e dois espaços não escolares, uma Organização-não-Governamental e uma Fundação de Arte, ambas no Brasil. A aproximação dos espaços de investigação acontece através de entrevistas, documentos oficiais dos espaços, registro em diários de campo, observações, matérias de jornais e site das instituições. A pesquisa encontra-se no seu segundo ano de investigações, o que nos possibilita perceber algumas linhas, que iremos tecer neste texto. Antes de iniciarmos a trama destas linhas tênues, que mencionamos no título deste artigo, se faz necessário a compreensão de como, no contexto da pesquisa, entendemos os espaços e movimentos. Esta compreensão foi possível a partir de estudos realizados com o grupo de pesquisadores que fazem parte da pesquisa. Conceitualmente a pesquisa compreende os "espaços" como escolares e não escolares e os "movimentos" como escolarizados e não escolarizados. Conforme Ghon (2006, p. 29) os espaços formais de educação são compostos pelas escolas, instituições reguladas e organizadas por diretrizes nacionais, já os espaços não formais de educação compreendem estas outras instituições que organizam-se fora do contexto da escola. Neste sentido compreendemos que os espaços, tanto escolares como não escolares podem abrigar em seus currículos movimentos escolarizados e não escolarizados. Compreendemos a escolarização como um processo que se difere da educação, embora, comumente, sejam processos considerados como sinônimos. Para Corrêa e Preve (2011, p. 187) a educação é "[...] qualquer movimento que produz uma modificação. Um movimento do pensamento, um movimento do corpo, um movimento no espaço, qualquer coisa que produza variação em termos de compreensão ou de perspectiva ou de visão." Portanto, operar com essa perspectiva é compreender que a educação "[...] não conduz necessariamente ao bem, à felicidade ou ainda a um ideal de humano e de sociedade. Educação e processos educacionais não são bons. E não são maus. São processos de modificação" (Ibidem, p. 187). A escolarização também é educação "[...]só que vinculada a objetivos institucionalizados. Almeja-se com ela um tipo de homem e um tipo de sociedade" (Ibidem, p. 187). A escolarização constitui-se como uma máquina, criada no interior da escola moderna, eficaz na produção de sujeitos úteis e dóceis através de seus processos de homogeneização do conhecimento, seriação, classificação, avaliação, esquadrinhamento do tempo e do espaço. A partir da aproximação atenta, junto aos espaços que compõe a investigação desta pesquisa, começamos a perceber as linhas tênues entre os movimentos escolarizados e não escolarizados. Não é possível marcar a oposição nítida e simples entre estes movimentos, uma vez que, ambos, constantemente misturam-se entre si. Para pensá-las buscamos em Deleuze e Guattari (1997) os conceitos de liso e estriado, que foi desenvolvido por Pierre Boulez para pensar a música. Para os autores não é possível falar do conceito de espaço liso sem nos remetermos ao espaço estriado. Conseguimos marcar uma oposição entre, como cada conceito opera, mas ambos misturam-se constantemente tornando complexa esta relação, "[...] os dois espaços só existem de fato graças às misturas entre si: o espaço liso não pára de ser traduzido, transvertido num espaço estriado; o espaço estriado é constantemente revertido, devolvido a um espaço liso." (ibidem, p. 157-158). São linhas que se comunicam entre si e uma pode ser capturada pela outra: ora pode ser lisa, ora estriada. Dessa maneira, o presente artigo vai além de perceber as linhas lisas e estriadas de cada espaço pesquisado, tendo como principal foco, as linhas tênues que surgem no processo de investigação, que não podem ser caracterizadas como lisas e tão pouco como estriadas