A família na teoria feminista: do destino biológico às reinvençoes de si?

A oposição entre público e privado foi questionada inicialmente a partir do ponto de vista do feminismo liberal e dos movimentos feministas do século X IX (primeira onda do feminismo) que se dedicaram à luta pela incorporação das mulheres à esfera pública política. Se o direito ao voto é apenas uma...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Itaboraí, Nathalie Reis
Formato: Objeto de conferencia
Lenguaje:Portugués
Publicado: 2011
Materias:
Acceso en línea:http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/114953
http://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.4896/ev.4896.pdf
Aporte de:
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Itaboraí, Nathalie Reis
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description A oposição entre público e privado foi questionada inicialmente a partir do ponto de vista do feminismo liberal e dos movimentos feministas do século X IX (primeira onda do feminismo) que se dedicaram à luta pela incorporação das mulheres à esfera pública política. Se o direito ao voto é apenas uma das bandeiras do feminismo liberal, por ser a mais premente (até como possibilitadora de mudanças ulteriores) acabou por fornecer uma identificação do feminismo liberal com as sufragettes. Inspirando o pensar a construção das desigualdades entre os sexos na segunda onda feminista, Beauvoir (1980) proporá a v isão do lugar doméstico feminino, sobretudo a maternidade, como um handicap que impede ou dificulta a afirmação das realizações femininas na esfera pública. A dicotomia entre público e privado apóia-se, portanto, sobre outra oposição, aquela entre natureza e cultura, com base na qual se supõe que seria uma função natural da mulher o cuidado com as crianças, o que lhe determinaria a esfera privada como espaço adequado. A visão das feministas radicais irá também enfatizar o papel da reprodução biológica na opressão feminina. Para estas autoras, o patriarcado tem suas raízes na biologia, sendo o papel reprodutivo das mulheres a base da desigualdade entre os sexos. A eliminação destas desigualdades dependeria de avanços tecnológicos, como a reprodução artificial, que liberassem a mulher do papel reprodutivo e permitisse o pleno controle de seu corpo (Firestone, 1994). A natureza seria então a causa única da dominação do homem; e a sexualidade, o lugar central da subordinação da mulher.
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