“Antiga poesia renovada”: a tradução do soneto LXII dos Regrets como exemplo da poética de Du Bellay
Neste artigo, pretendemos discutir a nova concepção de poesia de Joachim Du Bellay como imitação dos modelos poéticos antigos, analisando não apenas os seus escritos em prosa, mas também aqueles em verso. No panfleto La défense et illustration de la langue française, a sua concepção de poesia foi de...
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| Autor principal: | |
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| Formato: | Artículo publishedVersion |
| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
ITINERÁRIOS – Revue de Littérature
2014
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | http://seer.fclar.unesp.br/itinerarios/article/view/7220 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-048&d=article7220oai |
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| Sumario: | Neste artigo, pretendemos discutir a nova concepção de poesia de Joachim Du Bellay como imitação dos modelos poéticos antigos, analisando não apenas os seus escritos em prosa, mas também aqueles em verso. No panfleto La défense et illustration de la langue française, a sua concepção de poesia foi definida por meio do oximoro: “antiga poesia renovada”. Escolheremos uma de suas composições para observar a maneira pela qual essa concepção foi aplicada em sua prática poética. Poema programático da maior coletânea de Du Bellay, o soneto LXII dos Regrets pode ser interpretado como um caso exemplar dessa poética. A nossa discussão da sua concepção de poesia será completada pela tradução desse soneto, segundo a sua concepção de tradução como uma modalidade da imitação poética. Considerando Du Bellay uma autoridade da poesia em vernáculo, a nossa tradução buscará explicitar o seu próprio processo de composição poética como seleção, ampliação e reinterpretação do modelo. |
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