CONCLUSÃO - EM JEITO DE CONCLUSÃO
Em forma de conclusão podemos reter duas ordens de reflexões que ajudam a compreender e a clarificar o desenvolvimento da ecomuseologia. Em primeiro lugar, do trabalho exposto salientamos alguns pontos que de certa forma nos parece terem ficado esclarecidos: • os museus locais podem ser entendidos c...
Guardado en:
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| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
Edições Universitárias Lusófonas
2009
|
| Acceso en línea: | http://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/464 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=pt/pt-003&d=article464oai |
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Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales |
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Red de Bibliotecas Virtuales de Ciencias Sociales (CLACSO) |
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Portugués |
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Em forma de conclusão podemos reter duas ordens de reflexões que ajudam a compreender e a clarificar o desenvolvimento da ecomuseologia. Em primeiro lugar, do trabalho exposto salientamos alguns pontos que de certa forma nos parece terem ficado esclarecidos: • os museus locais podem ser entendidos como elemento importantes para o processo de desenvolvimento local; • o reconhecimento dessa importância ao nível da União Europeia, manifesta-se em particular através dos programas de iniciativa em que estão contempladas as acções desenvolvidas pelos museus locais; • os museus locais e ecomuseus podem ser enquadrados na perspectiva da Nova Museologia, na verdade neles se pode exprimir a técnica e a teoria de uma acção museológica participativa e comprometida com a acção educativa e o desenvolvimento; • a acção museológica participativa pressupõe o recurso à educação libertadora, educação informal, comunicação, diálogo e entendimento do indivíduo como sujeito do seu próprio desenvolvimento; • o entendimento de que a educação pode ser entendida como um vector de desenvolvimento sustentável a condição de esta ser entendida como um dos elementos do processo de construção da cidadania; • os estudos futuros sobre museus portugueses devem ter em conta a realidade nacional apresentadas no inquérito do IPM/OAC. Em segundo lugar gostaríamos de enunciar algumas questões que em nosso entender devem sustentar um plano de intervenção ecomuseológica, o qual deve ter em consideração, por sua vez, quatro questões que tal como explicitou López de Aguileta na sua importante obra «Cultura Y Cidad: Manual de política cultural municipal», que os equipamentos culturais devem ter em atenção na definição da sua programação e que resumidamente são as seguintes: • Nem todas as necessidades são cobertas por equipamentos, isso é válido qualquer que seja o tipo de equipamento: saúde, transporte, educação. • As necessidades são sempre diferenciadas pois mudam em função de factores como a idade, o sexo e a classe social e, isso por si só obrigaria à alterações quanto a dimensão, localização segundo cada território. Estes factos implicam por isso a necessidade de estudar detalhadamente a localização e o dimensionamento dos equipamentos por forma a reduzir inevitáveis desigualdades de satisfação. • A relação entre necessidade e equipamento é sempre bionívoca. Ou seja, se a necessidade cria o equipamento também o equipamento e a sua programação estimulam a necessidade. É bem verdade que no domínio cultural, muitos equipamentos são criados para estimular a necessidade e não só para satisfazê-la. Uma biblioteca estimula a leitura, como uma sala de exposições favorece o interesse pelos temas tratados. • As necessidades estão em permanente mudança. Isto é evidente no domínio cultural, sensível às novas realidades e tendências. A planificação de um equipamento deve pois ter a capacidade de prever e mesmo adiantar-se eventuais e previsíveis alterações, o que implica um contacto estreito com a população em geral. Neste sentido o projecto deve ser pensado de forma flexível. |
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