Editorial dos Cadernos de Sociomuseologia Nova Série 2-2013 (vol.46)

Editorial   Reúne-se no presente volume dos Cadernos de Sociomuseologia (Nova Série) um conjunto de artigos que de forma global põem em evidência novas áreas de atuação às quais os Museus não têm dedicado o devido cuidado. São recursos que mesmo tendo uma longa tradição, não fazem parte das principa...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Moutinho, Mário; Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Lenguaje:Portugués
Publicado: Edições Universitárias Lusófonas 2013
Acceso en línea:http://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/4542
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=pt/pt-003&d=article4542oai
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description Editorial   Reúne-se no presente volume dos Cadernos de Sociomuseologia (Nova Série) um conjunto de artigos que de forma global põem em evidência novas áreas de atuação às quais os Museus não têm dedicado o devido cuidado. São recursos que mesmo tendo uma longa tradição, não fazem parte das principais preocupações. Por isso, buscam a compreensão de contextos e práticas sem a qual se torna difícil sustentar ligações e articulações profundas com as comunidades, nas quais os museus se reconhecem e são reconhecidos como parceiros. O texto de Gabriela Figurelli sob o título “ O público interno dos museus: reflexões sobre os funcionários de museus enquanto público-alvo das ações educativas museológicas” propõe uma discussão em que evidencia a relevância de se refletir sobre um público permanente dos museus que são os seus funcionários. Esse chamado público interno dos museus, este grupo que compõe parte da equipe de front office, ocupa uma posição estratégica no que toca a manutenção da imagem da instituição e a satisfação da experiência museal dos  visitantes.   Mas, na verdade, as ações de envolvimento desses funcionários visando aprofundar o entendimento da missão de cada museu são muito raras, implicando consequências para o próprio funcionamento das instituições. Por seu lado, Denise Xavier no artigo “Museus em movimento: Uma análise sobre experiências museológicas itinerantes” busca compreender como a itinerância foi e vem sendo utilizada como recurso educativo, nomeadamente na museologia, e como os museus itinerantes podem responder às questões que se colocam frente às novas noções e funções do Museu, especialmente na sua relação com a comunidade. Através da pesquisa sobre a sua história, passando por diversos projetos de museus itinerantes, buscamos evidenciar as mudanças ocorridas na percepção e aplicação dessa metodologia. Este estudo assenta numa análise ampla de casos práticos em diferentes países, que têm utilizado a itinerância como recurso e sobre os quais se torna necessário reflectir,  tendo em vista a sua inclusão de forma consistente na vida dos Museus. Judite Primo no artigo “Museus, hibridação cultural e novas territorialidades” analisa no contexto do longo tempo da relação do Estado com os Museus, que de certa forma, ao longo dos tempos configurou processos de globalização e hibridação cultural, colocando no centro da reflexão e atuação as problemáticas levantadas pelas diferentes noções de património e seus processos, identidade, socialização, teatralização, comunicação e educação (…)Face aos processos de globalização e hibridação cultural, os museus são palcos para as discussões sobre as problemáticas de territorialidade, novas categorias de patrimónios bem como novos entendimentos acerca dos utilizadores/beneficiários da instituição museu. Já José Cláudio Oliveira em  “Os acervos dos museus no ciberespaço: compartilhamento e (des) informação”, introduz as questões relacionadas com as Novas Tecnologias de Informação e de Comunicação e, no presente caso, como os Museus Virtuais podem aprofundar a relação da instituição com os seus públicos, incluídos os investigadores,  buscando potenciar um capital de dialogo essencial para o pleno cumprimentos dos objetivos das instituições. De igual forma, Vera Rangel “Interação patrimônio, comunicação museológica e aprendizagem” tendo por referência a Educação Patrimonial questiona até que ponto os Museus têm esta dimensão essencial da vida de qualquer instituição no centro das sua programações. Em última instância, coloca a  questão da partilha e de como as instituições podem assumir a sua parte nestes processos.   Raquel Janeirinho em “Estratégias museológicas participativas: refletindo e atuando em Sociomuseologia”,  a partir do trabalho de campo desenvolvido no quadro de uma autarquia, visando a instalação de novos recursos museológicos no Município, coloca a questão do inventário participativo na construção de processos de envolvimento das comunidades locais procurando esclarecer como  os métodos participativos contribuem para um maior conhecimento do terreno em causa e para o fortalecimento da ligação museu-comunidade-território; e sobre a educação patrimonial como esteio de cidadania, desenvolvimento e valorização do património cultural.   Trata-se pois, de um volume que através de diferentes abordagens trata aspectos essenciais da realidade museológica contemporânea, tal como compreendida pela Sociomuseologia centrada sobre a interdisciplinaridade das Ideias e das Práticas.   O Conselho Editorial.