Capítulo III - Museu de Arte Popular

MUSEU DE ARTE POPULAR 3.1 Enquadramento Criado em 1948 o Museu de Arte Popular surgiu integrado, fisicamente, em parte do espaço afecto à Secção de Etnografia Metropolitana do Centro Regional da Exposição do Mundo Português de 1940, situado em Belém fronteiro ao Padrão dos Descobrimentos. Traduzindo...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Raposo Pereira, Luís Filipe; Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Lenguaje:Portugués
Publicado: Edições Universitárias Lusófonas 2012
Acceso en línea:http://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/2670
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=pt/pt-003&d=article2670oai
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description MUSEU DE ARTE POPULAR 3.1 Enquadramento Criado em 1948 o Museu de Arte Popular surgiu integrado, fisicamente, em parte do espaço afecto à Secção de Etnografia Metropolitana do Centro Regional da Exposição do Mundo Português de 1940, situado em Belém fronteiro ao Padrão dos Descobrimentos. Traduzindo o culminar do processo síntese de fixação simbólica, fotográfica e estética da cultura popular concebida pelo regime, a inauguração do museu consubstanciou, formalmente, parte do nacionalismo «estado novista» sistematizando algumas das premissas praticadas pela propaganda nacional desde 1933. Concebido como espaço de reunião “da raiz do nosso carácter (Ferro, 1948; p.9)”, atestada pela arte popular, materializava vários elementos amplamente descritos nos dois capítulos anteriores assumindo-se como um reflexo da política cultural e do pensamento estético estabelecidos por António Ferro enquanto responsável pela propaganda nacional do Estado Novo[1]. “Este Museu que hoje se inaugura, sonho que se tornou realidade ao fim de muitos anos de ansiedades e pesquisas, de entusiasmos e desalentos, é a exemplificação viva, indiscutível de tudo quanto tenho desejado provar com a minha acção, com as minhas palavras: exemplo de soberania espiritual, da nossa profunda diferenciação, retrato da alma de um povo que não se quer renunciar nem à sua graça nem ao seu carácter. (Ferro, 1948, p 15)” [1] Refira-se que em 1950 António Ferro demitiu-se do Secretariado que ocupava passando a ocupar o lugar de Ministro de Portugal na Suíça.
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