Capitulo II - O SOM (radiofônicos: Rádio Maré e Progressiva FM)

3. MAIS COISAS ENTRE O CÉU E A TERRA A rádio, na minha opinião, tinha essa dimensão de ser uma radiografia da própria comunidade [Antônio Carlos Pinto Vieira, em entrevista, sobre a Rádio Maré fm]   “William Shakespeare estava certo. Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Chagas, Victor; Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Lenguaje:Portugués
Publicado: Edições Universitárias Lusófonas 2012
Acceso en línea:http://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/2661
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=pt/pt-003&d=article2661oai
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description 3. MAIS COISAS ENTRE O CÉU E A TERRA A rádio, na minha opinião, tinha essa dimensão de ser uma radiografia da própria comunidade [Antônio Carlos Pinto Vieira, em entrevista, sobre a Rádio Maré fm]   “William Shakespeare estava certo. Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar a vã filosofia. Ao escrever a célebre frase, o dramaturgo inglês certamente não se referia às ondas de rádio. Menos ainda à batalha invisível que está sendo travada na atmosfera carioca. Mas o gênio acertou”, dizia a reportagem da Veja Rio, de maio de 1997 [lima, 1997]. Acima de nossas inocentes cabeças e 380 anos depois da morte de Shakespeare, emissoras legais e piratas – comunitárias ou livres – travam uma guerra surda por freqüências de transmissão. Uma feroz disputa recheada de interesses, prisões e denúncias com audiência garantida até no Congresso Nacional, em Brasília, onde tramita o projeto de regulamentação das rádios comunitárias [id.:ibid.]. Classificar e compreender um meio de comunicação como comunitário é obviamente entendê-lo como um meio que atende à comunidade. A conceituação do adjetivo, no entanto, não é tão simples quanto aparenta na prática das regulamentações dos serviços de radiodifusão. Em especial sobre os veículos radiofônicos, pela sua extensão e proliferação nas últimas décadas[1], quando os definimos como comunitários, estamos operando com uma conceituação delicada que distingue não apenas entre rádios comerciais e rádios comunitárias, mas também entre estas e as rádios livres, e estabelece relações, ainda que não necessariamente de oposição ou justaposição, também com as rádios piratas e as rádios “do povo”. [1] Estima-se que existam entre 5,5 mil e 10 mil emissoras comunitárias em toda a extensão do território nacional, de acordo com Cicilia Maria Krohling Peruzzo [2004:252].
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