A GEOGRAFICIDADE DA ESCOLA E O ENSINO DE GEOGRAFIA

Ensinar Geografia é muito mais que uma simples discussão pedagógica. Partindo da pergunta que nos obriga a identificar “qual seria o significado das disciplinas” ou, em outros termos, “o que disciplinam as disciplinas” escolares, o presente artigo procura identificar o significado de escola e as raz...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Santos, Douglas; Pontifícia Universidade Católica, São Paulo
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2014
Acceso en línea:http://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/tamoios/article/view/11626
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-037&d=article11626oai
Aporte de:
Descripción
Sumario:Ensinar Geografia é muito mais que uma simples discussão pedagógica. Partindo da pergunta que nos obriga a identificar “qual seria o significado das disciplinas” ou, em outros termos, “o que disciplinam as disciplinas” escolares, o presente artigo procura identificar o significado de escola e as razões pelas quais a Geografia continua a ser uma disciplina pertencente à maioria dos currículos. Num diálogo com algumas experiências que desenvolvi tanto no Amapá quanto em Moçambique e, associando a isso, a minha condição de autor de livros didáticos e formador de professores de Geografia, dois aspectos são colocados para o debate: o primeiro deles, refere-se à condição do discurso geográfico estar associado ao conjunto de relações simbólicas que nos permitem construir as noções básicas de localização e pertencimento e, na sequência,  o fato de que a escola também possui uma geograficidade e, portanto, é na tenção relacionada aos lugares (e seus processos) que as identificam que o discurso generalizante da chamada “norma culta” cumpre seu papel geral de dar sentido ao processo civilizatório que pertencemos e insistimos e continuar a construir.