Cooperativas de trabalho de Porto Alegre e flexibilização do trabalho

Neste artigo, procurou-se verificar o que representam as cooperativas de trabalho no processo de reestruturação produtiva e flexibilização do trabalho na economia brasileira e, especificamente, na gaúcha. Desenvolveu-se uma pesquisa junto às cooperativas de Porto Alegre questionando-se quanto à flex...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Valmiria Carolina Piccinini
Formato: Artículo científico
Publicado: Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2004
Materias:
Acceso en línea:http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=86819562004
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-034&d=86819562004oai
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Sumario:Neste artigo, procurou-se verificar o que representam as cooperativas de trabalho no processo de reestruturação produtiva e flexibilização do trabalho na economia brasileira e, especificamente, na gaúcha. Desenvolveu-se uma pesquisa junto às cooperativas de Porto Alegre questionando-se quanto à flexibilização do trabalho, qualidade de vida e empregabilidade. Identificaram-se, por parte dos dirigentes a valorização dos ideais cooperativistas e a preocupação com a qualidade de vida dos cooperados. Essas cooperativas, no entanto, lutam com dificuldades, decorrentes da concorrência das cooperativas de fachada , da legislação considerada restritiva e do fato de os contratantes de seus serviços buscarem o menor custo. Grande parte é constituída de trabalhadores com baixo nível de qualificação e que encontraram no trabalho cooperativo uma alternativa ao desemprego. Mesmo apontando as dificuldades deste tipo de organização consideram como uma solução à crise econômica e de se manterem no mercado de trabalho. Foram realizados posteriormente três estudos de caso de cooperativas de trabalho de Porto Alegre e comparados entre si. Como são cooperativas com diferentes níveis de qualificação de seus associados, as perspectivas e aspirações são bastante diferenciadas.