Humanidades Digitais e as culturas da informação: regimes de visibilidade, neodocumentalismo e aceleração
As Humanidades Digitais enquanto campo de práticas de reflexivas e tecnológicas convergentes carece ainda de um crescente pensamento crítico em perspectiva ao uso de soluções tecnológicas digitais para atuação metodológica e/ou para a produção de formas alternativas e inovadoras de comunicar e divul...
Guardado en:
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| Publicado: |
Universidad Nacional de Rosario. Facultad de Humanidades y Artes
2018
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| Acceso en línea: | http://hdl.handle.net/2133/13464 http://hdl.handle.net/2133/13464 |
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As Humanidades Digitais enquanto campo de práticas de reflexivas e tecnológicas convergentes carece ainda de um crescente pensamento crítico em perspectiva ao uso de soluções tecnológicas digitais para atuação metodológica e/ou para a produção de formas alternativas e inovadoras de comunicar e divulgar o conhecimento produzido no âmbito da pesquisa de humanidades. Com efeito, sabe-se que hoje vivemos em um era cujo apelo ao uso, consumo e reprodução de informações digitais já constituíram parte ordinária do dia-a-dia de muitos. De fato, não apenas na esfera profissional e pública, mas principalmente na privada, o recurso do uso de ferramentas digitais e de plataformas, softwares e suas interfaces diversas tomaram a doxa do homem mediano interferindo profundamente em sua cultura, sua política em suas formas de produção do conhecimento. A ciência, mesmo nas humanidades, grosso modo tem se tornado cada vez mais alicerçada nos recursos tecnológicos que garantem não apenas sua divulgação, circularidade e dinâmica produtiva como também sua inovação e espetacularização por meio dos recursos visuais que a informação adquire. Nesse contexto, de maior publicização da informação e do conhecimento, o apelo à visualidade, aos artefatos tecno-digitais acompanhados de suas respectivas linguagens e gramáticas imagéticas têm redesenhado o cenário de produção do conhecimento, de comunicação e popularização da ciência. Nossa sociedade é desde muito cedo pautada na visuocentrismo e, portanto, não podemos desconsiderar que a “cultura dos dados” presente nas Humanidades Digitais é também uma “cultura visuocêntrica” pois aos dados resta dar-lhes a forma. Esta afirmação se torna melhor compreensível quando nos debruçamos na obra de Vilém Flusser. Ou seja, o apelo visual ocupa o centro de nossos sentidos e, certamente, está considerado na maior parte dos sistemas de informação e comunicação produzidas pelo homem. Este cenário somente pode ser melhor compreendido se discutirmos a fundo e de forma crítica o papel e a forma do documento das Humanidades Digitais. Afinal o paradoxo documental que observamos na atualidade ajuda-nos a compreender não somente o aspecto da cultura visuocentrica como compreender os aspectos inovadores das práticas em humanidades digitais. O que produzimos é documento? É objeto? Metodologia apenas? Ou um pouco de tudo isso? Este novo lócus de ação infor-comunicacional não apenas é expressão sensível, concreta e subjetiva do homem hodierno como se tornou seu grande espaço de produção cultural tecnológica nas últimas décadas. Torna-se urgente, portanto, a reflexão sobre as novas formas de produção do conhecimento, nas humanidades, amparadas pelas tecnologias e por todo um(a) vocabulário/gramática outsider ao campo: a programação As humanidades digitais, nesse sentido, parecem estar a denunciar uma forma múltipla, multimodal de produção e de ação na pesquisa das humanidades. Seus desafios são enormes, na mesma proporção de suas potências. |
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