Liberdade acadêmica, gênero e integração regional: fundamentos para uma Universidade democrática

O presente artigo propõe uma análise crítica dos desafios e possibilidades para a democratização da Educação Superior na América Latina, a partir da articulação entre três frentes interconectadas:  a crescente ameaça à liberdade acadêmica em contextos de avanço dos neoconservadorismos, as d...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Mendonça, Amanda, Croso, Camilla
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Portugués
Publicado: Núcleo de Estudios e Investigaciones en Educación Superior del MERCOSUR 2025
Materias:
Academic freedom; Regional integration; Gender inequalities.
Libertad académica; Integración regional; Desigualdades de género.
Acceso en línea:https://revistas.unc.edu.ar/index.php/integracionyconocimiento/article/view/49775
Aporte de:
Integración y Conocimiento de Universidad Nacional de Córdoba
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description O presente artigo propõe uma análise crítica dos desafios e possibilidades para a democratização da Educação Superior na América Latina, a partir da articulação entre três frentes interconectadas:  a crescente ameaça à liberdade acadêmica em contextos de avanço dos neoconservadorismos, as desigualdades e violências de gênero nas universidades e os potenciais da integração regional na produção e circulação do conhecimento e no enfrentamento ao cenário conservador. Com base em revisão bibliográfica e análise de experiências recentes em países como Brasil, Argentina e Colômbia, argumenta-se que a democratização da Educação Superior exige mais do que acesso formal: ela demanda a transformação estrutural das instituições, com a incorporação de epistemologias feministas, políticas de equidade e a garantia de ambientes livres de violência e censura. O texto evidencia como as agendas anti gênero e anti científicas, promovidas por governos autoritários, têm impactado de maneira desproporcional mulheres e dissidências sexuais no campo acadêmico. Argumenta-se que a liberdade acadêmica deve ser compreendida como uma questão política e educacional, diretamente conectada à construção de universidades mais democráticas, inclusivas e seguras para mulheres e dissidências. Ao mesmo tempo, aponta para o papel estratégico das redes acadêmicas latino-americanas na defesa da liberdade de pensamento e na construção de alternativas contra-hegemônicas. Ao tensionar os vínculos entre conhecimento, democracia e justiça social, o artigo busca contribuir com o debate sobre o papel das universidades como espaço de resistência e reinvenção de futuros possíveis no cone sul
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Com base em revisão bibliográfica e análise de experiências recentes em países como Brasil, Argentina e Colômbia, argumenta-se que a democratização da Educação Superior exige mais do que acesso formal: ela demanda a transformação estrutural das instituições, com a incorporação de epistemologias feministas, políticas de equidade e a garantia de ambientes livres de violência e censura. O texto evidencia como as agendas anti gênero e anti científicas, promovidas por governos autoritários, têm impactado de maneira desproporcional mulheres e dissidências sexuais no campo acadêmico. Argumenta-se que a liberdade acadêmica deve ser compreendida como uma questão política e educacional, diretamente conectada à construção de universidades mais democráticas, inclusivas e seguras para mulheres e dissidências. Ao mesmo tempo, aponta para o papel estratégico das redes acadêmicas latino-americanas na defesa da liberdade de pensamento e na construção de alternativas contra-hegemônicas. Ao tensionar os vínculos entre conhecimento, democracia e justiça social, o artigo busca contribuir com o debate sobre o papel das universidades como espaço de resistência e reinvenção de futuros possíveis no cone sul This article proposes a critical analysis of the challenges and possibilities for the democratization of higher education in Latin America, based on the articulation of three interconnected fronts: the growing threat to academic freedom in contexts of advancing neoconservatism, gender inequalities and violence in universities, and the potential of regional integration in the production and circulation of knowledge and in confronting the conservative scenario. Based on a literature review and the analysis of recent experiences in countries such as Brazil, Argentina, and Colombia, it is argued that the democratization of higher education requires more than formal access: it demands the structural transformation of institutions, with the incorporation of feminist epistemologies, equity policies, and the guarantee of environments free from violence and censorship. The text highlights how anti-gender and anti-scientific agendas, promoted by authoritarian governments, have disproportionately impacted women and sexual dissidence in the academic sphere. It is argued that academic freedom must be understood as a political and educational issue, directly related to the construction of more democratic, inclusive, and safe universities for women and dissidence. At the same time, it points out the strategic role of Latin American academic networks in the defense of freedom of thought and in the construction of counter-hegemonic alternatives. By highlighting the links between knowledge, democracy, and social justice, the article seeks to contribute to the debate on the role of universities as a space for resistance and reinvention of possible futures in the Southern Cone. El presente artículo propone un análisis crítico de los retos y posibilidades para la democratización de la educación superior en América Latina, a partir de la articulación entre tres frentes interconectados: la creciente amenaza a la libertad académica en contextos de avance de los neoconservadurismos, las desigualdades y violencias de género en las universidades y los potenciales de la integración regional en la producción y circulación del conocimiento y en el enfrentamiento al escenario conservador. Basándose en una revisión bibliográfica y en el análisis de experiencias recientes en países como Brasil, Argentina y Colombia, se argumenta que la democratización de la educación superior exige más que el acceso formal: exige la transformación estructural de las instituciones, con la incorporación de epistemologías feministas, políticas de equidad y la garantía de entornos libres de violencia y censura. El texto pone de manifiesto cómo las agendas antigénero y anticientíficas, promovidas por gobiernos autoritarios, han impactado de manera desproporcionada a las mujeres y a las disidencias sexuales en el ámbito académico. Se argumenta que la libertad académica debe entenderse como una cuestión política y educativa, directamente relacionada con la construcción de universidades más democráticas, inclusivas y seguras para las mujeres y las disidencias. Al mismo tiempo, señala el papel estratégico de las redes académicas latinoamericanas en la defensa de la libertad de pensamiento y en la construcción de alternativas contrahegemónicas. Al tensar los vínculos entre conocimiento, democracia y justicia social, el artículo busca contribuir al debate sobre el papel de las universidades como espacio de resistencia y reinvención de futuros posibles en el Cono Sur. Núcleo de Estudios e Investigaciones en Educación Superior del MERCOSUR 2025-08-12 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf https://revistas.unc.edu.ar/index.php/integracionyconocimiento/article/view/49775 10.61203/2347-0658.v14.n2.49775 Integración y Conocimiento; Vol. 14 No. 2 (2025): Integración y Conocimiento Integración y Conocimiento; Vol. 14 Núm. 2 (2025): Integración y Conocimiento Integración y Conocimiento; v. 14 n. 2 (2025): Integración y Conocimiento 2347-0658 10.61203/2347-0658.v14.n2 por https://revistas.unc.edu.ar/index.php/integracionyconocimiento/article/view/49775/50047 Derechos de autor 2025 Integración y Conocimiento https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0

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