RECONFIGURAR FRONTEIRAS: A GESTÃO DAS LÍNGUAS NO PEBIF ENTRE PORTUGAL E GALIZA

 Este artigo analisa a gestão das línguas no contexto do Projeto Escolas Bilíngues e Interculturais de Fronteira (PEBIF), desenvolvido entre Portugal e Galiza, com foco na atuação docente como agentes glotopolíticos. A partir do modelo de política linguística de Bernard Spolsky, baseado na...

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Autores principales: Thayse Figueira Guimarães, Maria Helena Araújo e Sá
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Español
Publicado: Facultad de Lenguas 2025
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RDPL/article/view/51285
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Sumario: Este artigo analisa a gestão das línguas no contexto do Projeto Escolas Bilíngues e Interculturais de Fronteira (PEBIF), desenvolvido entre Portugal e Galiza, com foco na atuação docente como agentes glotopolíticos. A partir do modelo de política linguística de Bernard Spolsky, baseado na articulação entre práticas, crenças e gestão, investiga-se como professores das escolas-espelho de Monção (Portugal) e Salvaterra de Miño (Galiza, Espanha) desenvolvem práticas pedagógicas plurilíngues, voltadas à escuta, à intercompreensão e à coautoria. Com abordagem qualitativa e inspiração etnográfica, o estudo analisa dados produzidos no projeto “A Poesia na Fronteira”, que incluiu atividades como biografia linguística, construção coletiva de um poema, circulação de “mochilas viajantes” com livros e jogos, partilha de histórias por famílias e encontro final entre escolas. Os resultados reforçam que essas ações funcionam como estratégias de gestão linguística que reconfiguram simbolicamente a fronteira, promovendo a valorização das línguas de herança e de vizinhança, o reconhecimento da diversidade e a construção de vínculos afetivos entre sujeitos, suas línguas e seus territórios.