O ABISMO ENTRE POLÍTICAS LINGUÍSTICAS NA FRONTEIRA: O ESPANHOL DA ESCOLA E O ESPANHOL DA COMUNIDADE

Neste trabalho, busca-se refletir sobre a distância - o abismo - que há entre as políticas linguísticas do Estado e as políticas linguísticas da comunidade fronteiriça em relação à língua espanhola. Toma-se como ponto de vista a glotopolítica, perspectiva que trata da ação política de diferentes age...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Emanuele Krewer, Eliana Rosa Sturza
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Español
Publicado: Facultad de Lenguas 2025
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RDPL/article/view/51011
Aporte de:
Descripción
Sumario:Neste trabalho, busca-se refletir sobre a distância - o abismo - que há entre as políticas linguísticas do Estado e as políticas linguísticas da comunidade fronteiriça em relação à língua espanhola. Toma-se como ponto de vista a glotopolítica, perspectiva que trata da ação política de diferentes agentes nas distintas esferas sociais sobre a linguagem. A partir de um estudo etnográfico na cidade de Porto Xavier - Rio Grande do Sul, fronteira do Brasil com a Argentina, busca-se refletir como o espanhol é articulado politicamente pelos sujeitos de linguagem nas práticas sociais e como é gerido pelo Estado. Esse estudo aponta para uma divergência entre o espanhol que circula na comunidade e o espanhol ensinado na escola, acentuando-se a importância de intervenções glotopolíticas contextualizadas.