Variedade terminológica na fraseologia
A Fraseologia é uma disciplina que vem ganhando espaço no Brasil, tendo experimentado uma expansão significativa, principalmente, a partir dos anos 90. Nesse contexto, a produção teórica brasileira teve um início tardio, se comparada à produção de alguns países europeus e, portanto, foi bastante inf...
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| Autor principal: | |
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| Formato: | Artículo revista |
| Lenguaje: | Español |
| Publicado: |
Facultad de Lenguas
2018
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| Acceso en línea: | https://revistas.unc.edu.ar/index.php/ReDILLeT/article/view/22222 |
| Aporte de: |
| Sumario: | A Fraseologia é uma disciplina que vem ganhando espaço no Brasil, tendo experimentado uma expansão significativa, principalmente, a partir dos anos 90. Nesse contexto, a produção teórica brasileira teve um início tardio, se comparada à produção de alguns países europeus e, portanto, foi bastante influenciada pelos estudos dos países precursores. Tal fato, associado às adaptações e às criações de novos termos pelos pesquisadores brasileiros, deu origem a uma vasta nomenclatura que pode representar um problema científico para a Fraseologia, tornando mais difícil a identificação, a caracterização e a descrição semântica e funcional dos termos da área. Com o objetivo de verificar a variedade terminológica de alguns conceitos e de identificar pontos que estabelecem as diferenças entre os termos, reunimos 80 textos do âmbito fraseológico brasileiro e os submetemos a análises, por meio da ferramenta AntConc, utilizada para trabalhos com corpus linguístico. Para isso, esta pesquisa toma por base algumas produções fraseológicas, como as de Nogueira (2008), Riva (2009), Rodrigues (2010), Monteiro-Plantin (2014), Ortiz Alvarez e Unternbäumen (2011), entre tantas outras produções brasileiras sobre o tema, além de trabalhos que versam sobre a linguagem especializada por meio dos escritos de Bevilacqua (2005), Tagnin e Bevilacqua (2013), Barros (2004), Barbosa (2014). Trata-se, portanto, de uma pesquisa terminológica sobre a Fraseologia, cujas referências teóricas vêm da Teoria Comunicativa da Terminologia, mais concretamente baseada em Bourigaut e Slodzian (1999), segundo os quais o termo pode ser concebido como o resultado de um estudo empírico dos dados presentes nos textos de análise. |
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