Spinoza e a liberdade de expressão no jus gentium: o direito natural contra a teologia-política

A pesquisa possui o objetivo de analisar a filosofia de Baruch de Spinoza sobre a liberdade de filosofar e de expressão em perspectiva com o jus gentium e a história do direito internacional, a partir do exemplo histórico dos processos inquisitoriais dos Presos do Forte Maurício e de Izaque de Castr...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: De Gregorio Leâo, Hannah
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Español
Publicado: Centro de Estudios Avanzados. Facultad de Ciencias Sociales. Universidad Nacional de Córdoba. 2025
Materias:
Acceso en línea:https://revistas.unc.edu.ar/index.php/revesint/article/view/50975
Aporte de:
id I10-R306-article-50975
record_format ojs
spelling I10-R306-article-509752025-12-22T19:44:19Z Spinoza e a liberdade de expressão no jus gentium: o direito natural contra a teologia-política Spinoza and Freedom of Expression in the Jus Gentium: Natural Law Against The Theological-Political De Gregorio Leâo, Hannah Spinoza Jus gentium Freedom of expression Natural law Izaque de Castro Tartas Spinoza Jus gentium Liberdade de expressão Direito natural Izaque de Castro Tartas A pesquisa possui o objetivo de analisar a filosofia de Baruch de Spinoza sobre a liberdade de filosofar e de expressão em perspectiva com o jus gentium e a história do direito internacional, a partir do exemplo histórico dos processos inquisitoriais dos Presos do Forte Maurício e de Izaque de Castro Tartas perante a Inquisição de Lisboa entre os anos de 1641 e 1647. Tendo em vista que Spinoza não utiliza o termo “tolerância” em seus escritos, a pesquisa analisa como a filosofia de Spinoza está além das filosofias da tolerância, utilizando-se do aporte teórico de Filippo Mignini. A pesquisa analisa o argumento naturalista presente no processo inquisitorial de Izaque de Castro Tartas com o intuito de identificar convergências com as bases históricas e filosóficas nas quais a filosofia spinozana em defesa da liberdade de pensamento está inserida. As convergências naturalistas entre Izaque e Spinoza evidenciam a existência de um argumento radical em defesa da liberdade de filosofar, religiosa e de expressão, no século XVII, que foi mobilizado na defesa de um direito à liberdade de crença em nível internacional e se situava além das teses cristãs da tolerância do século XVII, em resistência direta aos poderes teológico-políticos. This research analyzes Baruch de Spinoza’s philosophy on freedom of philosophizing and expression in light of jus gentium and the history of international law, drawing on the historical example of the inquisitorial trials of the Prisoners of Maurício Fort and Izaque de Castro Tartas before the Lisbon Inquisition between 1641 and 1647. Given that Spinoza does not use the term “tolerance” in his writings, the research examines how Spinoza’s philosophy transcends the philosophies of tolerance, drawing on the theoretical contributions of Filippo Mignini. The research analyzes the naturalist argument present in the inquisitorial trial of Izaque de Castro Tartas with the aim of identifying convergences with the historical and philosophical foundations within which Spinoza’s philosophy in defense of freedom of thought is embedded. Naturalistic convergences between Isaac and Spinoza demonstrate the existence of a radical argument in defense of freedom of philosophy, religion and expression in the 17th century, which was mobilized in the defense of a right to freedom of belief at an international level and was situated beyond the Christian theses of tolerance of the 17th century, in direct resistance to theological-political powers. Centro de Estudios Avanzados. Facultad de Ciencias Sociales. Universidad Nacional de Córdoba. 2025-12-05 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Texto Text text/html application/pdf https://revistas.unc.edu.ar/index.php/revesint/article/view/50975 1991. Revista de Estudios Internacionales; Vol. 7 Núm. 2 (2025): Spinoza y la política internacional moderna: entre el colonialismo y las soberanías. Julio-Diciembre 2025; 89-104 1991. Revista de Estudios Internacionales (Journal of International Studies); Vol. 7 No. 2 (2025): Vol. 7 Nro. 2 (2025). Spinoza and Modern International Politics: Between Colonialism and Sovereignties. July-December 2025; 89-104 2683-720X spa https://revistas.unc.edu.ar/index.php/revesint/article/view/50975/51757 https://revistas.unc.edu.ar/index.php/revesint/article/view/50975/51156 https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
institution Universidad Nacional de Córdoba
institution_str I-10
repository_str R-306
container_title_str 1991. Revista de Estudios Internacionales
language Español
format Artículo revista
topic Spinoza
Jus gentium
Freedom of expression
Natural law
Izaque de Castro Tartas
Spinoza
Jus gentium
Liberdade de expressão
Direito natural
Izaque de Castro Tartas
spellingShingle Spinoza
Jus gentium
Freedom of expression
Natural law
Izaque de Castro Tartas
Spinoza
Jus gentium
Liberdade de expressão
Direito natural
Izaque de Castro Tartas
De Gregorio Leâo, Hannah
Spinoza e a liberdade de expressão no jus gentium: o direito natural contra a teologia-política
topic_facet Spinoza
Jus gentium
Freedom of expression
Natural law
Izaque de Castro Tartas
Spinoza
Jus gentium
Liberdade de expressão
Direito natural
Izaque de Castro Tartas
author De Gregorio Leâo, Hannah
author_facet De Gregorio Leâo, Hannah
author_sort De Gregorio Leâo, Hannah
title Spinoza e a liberdade de expressão no jus gentium: o direito natural contra a teologia-política
title_short Spinoza e a liberdade de expressão no jus gentium: o direito natural contra a teologia-política
title_full Spinoza e a liberdade de expressão no jus gentium: o direito natural contra a teologia-política
title_fullStr Spinoza e a liberdade de expressão no jus gentium: o direito natural contra a teologia-política
title_full_unstemmed Spinoza e a liberdade de expressão no jus gentium: o direito natural contra a teologia-política
title_sort spinoza e a liberdade de expressão no jus gentium: o direito natural contra a teologia-política
description A pesquisa possui o objetivo de analisar a filosofia de Baruch de Spinoza sobre a liberdade de filosofar e de expressão em perspectiva com o jus gentium e a história do direito internacional, a partir do exemplo histórico dos processos inquisitoriais dos Presos do Forte Maurício e de Izaque de Castro Tartas perante a Inquisição de Lisboa entre os anos de 1641 e 1647. Tendo em vista que Spinoza não utiliza o termo “tolerância” em seus escritos, a pesquisa analisa como a filosofia de Spinoza está além das filosofias da tolerância, utilizando-se do aporte teórico de Filippo Mignini. A pesquisa analisa o argumento naturalista presente no processo inquisitorial de Izaque de Castro Tartas com o intuito de identificar convergências com as bases históricas e filosóficas nas quais a filosofia spinozana em defesa da liberdade de pensamento está inserida. As convergências naturalistas entre Izaque e Spinoza evidenciam a existência de um argumento radical em defesa da liberdade de filosofar, religiosa e de expressão, no século XVII, que foi mobilizado na defesa de um direito à liberdade de crença em nível internacional e se situava além das teses cristãs da tolerância do século XVII, em resistência direta aos poderes teológico-políticos.
publisher Centro de Estudios Avanzados. Facultad de Ciencias Sociales. Universidad Nacional de Córdoba.
publishDate 2025
url https://revistas.unc.edu.ar/index.php/revesint/article/view/50975
work_keys_str_mv AT degregorioleaohannah spinozaealiberdadedeexpressaonojusgentiumodireitonaturalcontraateologiapolitica
AT degregorioleaohannah spinozaandfreedomofexpressioninthejusgentiumnaturallawagainstthetheologicalpolitical
first_indexed 2025-12-27T05:28:46Z
last_indexed 2025-12-27T05:28:46Z
_version_ 1852638050670084096