Sobre restrições de mudança linguística na escrita

O estudo a ser apresentado focaliza a incorporaçao na escrita de fenômenos de mudança na língua falada que, no entanto, encontra restriçoes para entrar na escrita. Na pesquisa, eu me concentro na emergência e no espraiamento da construçao muitas das vezes em alternância com muitas vezes, que encontr...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Mollica, María Cecilia
Formato: Capítulo de libro
Lenguaje:Portugués
Materias:
Acceso en línea:https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.3799/ev.3799.pdf
http://jornadasfilologiaylinguistica.fahce.unlp.edu.ar/v-jornadas
Aporte de:Registro referencial: Solicitar el recurso aquí
LEADER 03374naa a2200217 a 4500
001 aEVENTO03740
008 190506s0000####|||#####|#####1###0#####d
100 |a Mollica, María Cecilia  |u Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto Brasileiro de Informaçao em Ciência e Tecnologia; Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; FAPER 
245 1 0 |a Sobre restrições de mudança linguística na escrita 
041 7 |2 ISO 639-1  |a pt 
500 |a Evento realizado junto con el I Congreso de la Delegación Argentina de la ALFAL. 
520 3 |a O estudo a ser apresentado focaliza a incorporaçao na escrita de fenômenos de mudança na língua falada que, no entanto, encontra restriçoes para entrar na escrita. Na pesquisa, eu me concentro na emergência e no espraiamento da construçao muitas das vezes em alternância com muitas vezes, que encontra semelhança com o fenômeno do dequeísmo. Partindo do pressuposto de que o acréscimo da preposiçao é resultado de um processo de cruzamento sintático, procuro demonstrar que a forma muitas das vezes, percebida e avaliada negativamente pelos usuários do português, constitui uma inovaçao pouco propícia a ser incorporada na escrita por razoes que já encontrei em outras investigaçoes acerca de outras variáveis. Comprovo que a variante inovadora só tem início no português a partir do século XX e é empregada no Português do Brasil (PB) e no Português Europeu (PB). Utilizo várias amostras para atestar, através de uma ampla análise de dados da fala e da escrita, que a baixa produtividade da construçao em foco na fala e sua quase total ausência na escrita se deve ao princípio de marcaçao que exerce pressao de retraçao ao avanço da variante inovadora, seja em decorrência da funçao sócio simbólica estigmatizante da construçao, seja em devido ao fato de que a variante muitas vezes ser mais fácil de processar, mais econômica e menos marcada. Assim, a taxa baixa de emprego de muitas das vezes pode ser explicadada, de um lado, pela aquisiçao de uma nuança de significado em muitas das vezes que se investe de uma funçao partitiva ausente em muitas vezes, de outro, por constituir uma forma marcada que compete com uma outra de uso mais amplo e irrestrito, o que dificulta sua entrada efetiva para a modalide escrita no Português. A pesquisa ainda pode lançar luzes para a emergência de outras estruturas inovadoras como algumas das vezes, tanta das vezes e, quem sabe, construçoes assemelhadas do Espanhol^lpt 
653 |a Mudança lingüística^lpt 
653 |a Variação 
653 |a Marcação 
653 |a Função estigmatizante 
856 4 0 |u https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.3799/ev.3799.pdf 
856 4 1 |u http://jornadasfilologiaylinguistica.fahce.unlp.edu.ar/v-jornadas 
952 |u https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.3799/ev.3799.pdf  |a MEMORIA ACADEMICA  |b MEMORIA ACADEMICA 
773 0 |7 m2am  |a Jornadas de Filología y Lingüística (5 : 2012 : La Plata)  |t Identidades dinámicas. Variación y cambio en el español de América  |d La Plata : UNLP. FAHCE. Centro de Estudios de Teoría y Crítica Literaria. Cátedra de Filología Hispánica 
542 1 |f Esta obra está bajo una licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 2.5 Argentina  |u https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/