Relaçoes áridas : Ausência de humanidade em O céu que nos protege

O presente artigo surgiu com o intuito de trazer à luz a análise do filme O céu que nos protege, de Bernardo Bertolucci (1990). Baseado no livro homônimo de Paul Bowles - publicado pela primeira vez em Londres (1949), pela John Lehmann Ltda. - o filme O céu que nos protege narra a história de um cas...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Rodrigues, Ana Claudia
Formato: Capítulo de libro
Lenguaje:Portugués
Materias:
Acceso en línea:https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.2577/ev.2577.pdf
http://citclot.fahce.unlp.edu.ar/viii-congreso/actas-2012/viii-congreso/actas-2012/actas-2012
Aporte de:Registro referencial: Solicitar el recurso aquí
LEADER 03018naa a2200217 a 4500
001 aEVENTO02521
008 190506s0000####|||#####|#####1###0#####d
100 |a Rodrigues, Ana Claudia  |u Universidade Federal de Sao Carlos 
245 1 0 |a Relaçoes áridas  |b : Ausência de humanidade em O céu que nos protege 
041 7 |2 ISO 639-1  |a pt 
520 3 |a O presente artigo surgiu com o intuito de trazer à luz a análise do filme O céu que nos protege, de Bernardo Bertolucci (1990). Baseado no livro homônimo de Paul Bowles - publicado pela primeira vez em Londres (1949), pela John Lehmann Ltda. - o filme O céu que nos protege narra a história de um casal (Kit, Debra Winger, e Port, John Malkovich) que, em meio à deterioraçao que se instalou na Europa após a Segunda Guerra Mundial, decide conhecer o deserto africano, ao lado de um amigo, Tunner (Campbell Scott), que mais tarde tornar-se-ia amante de Kit. Na trajetória pela Africa, o casal e o amigo terao parcialmente a companhia da família Lyle (Jill Bennett, sra. Lyle, e Timothy Spall, Eric Lyle). Ainda que sob o impacto de uma nova geografia, e, portanto, distante do caos que varria a Europa, Port e Kit traziam consigo a aridez afetiva de um casamento que se arrastava há mais de dez anos. O deserto do Saara anunciar-se-ia como o espelho do próprio estado desertificado do casal - a incomunicabilidade. Frente à ausência de um diálogo genuíno, restava-lhes a frivolidade comportamental, fato que os levaria a uma avalanche de acontecimentos. Impossibilitados de dizerem a verdade acerca de seus anseios e aversoes, Port e Kit deixavam sempre em suspenso aquilo que mais lhes incomodava. Diante de um turbilhao de sentimentos, restava-lhes o medo do ridículo, da impotência, já que é comum tornarmo-nos vulneráveis diante do "outro" para o qual confessamos o nosso sentimento: dá lhe força e insubmissao; e a nós, que despimos nossa alma, dao-nos suscetibilidade e fraqueza, como se estivéssemos à beira de uma mendicância de afeto - seria humilhante. Portanto, Port e Kit caminhavam para o oposto do que pulsava internamente - para o silêncio, e, por conseguinte, para a fugacidade da própria verdade submersa de ambos^lpt 
653 |a Modernidade^lpt 
653 |a Liquidez 
653 |a Desertificaçao 
653 |a Diálogo 
653 |a Tempo 
856 4 0 |u https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.2577/ev.2577.pdf 
856 4 1 |u http://citclot.fahce.unlp.edu.ar/viii-congreso/actas-2012/viii-congreso/actas-2012/actas-2012 
952 |u https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.2577/ev.2577.pdf  |a MEMORIA ACADEMICA  |b MEMORIA ACADEMICA 
773 0 |7 m2am  |a Congreso Internacional Orbis Tertius de Teoría y Crítica Literaria (8 : 2012 : La Plata)  |t [Actas]  |d La Plata : UNLP. FAHCE. Centro de Estudios de Teoría y Crítica Literaria, 2012 
542 1 |f Esta obra está bajo una licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 2.5 Argentina  |u https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/ar/