Desigualdades sociales a contraluz: un análisis a partir de trayectorias de clase en Argentina

En este artículo, presentamos resultados preliminares de un proyecto de investigación en curso en el cual analizamos la desigualdad social en Argentina para el período 1990-2019. Como punto de partida, proponemos el abordaje de las desigualdades sociales como un fenómeno que es relacional, multidime...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Muñiz Terra, Leticia
Otros Autores: Ambort, María Eugenia, Iucci, Matías José
Formato: Artículo
Lenguaje:Español
Materias:
Acceso en línea:https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/art_revistas/pr.15268/pr.15268.pdf
https://revistas.ufg.br/fcs/article/view/63396
http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/128107
10.5216/sec.v24.63396
Aporte de:Registro referencial: Solicitar el recurso aquí
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245 1 0 |a Desigualdades sociales a contraluz: un análisis a partir de trayectorias de clase en Argentina 
246 3 3 |a Social inequalities in backlit: an analysis based on class trajectories in Argentina 
246 3 3 |a Desigualdades sociais em contraluz: uma análise baseada nas trajetórias de classe na Argentina 
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520 3 |a En este artículo, presentamos resultados preliminares de un proyecto de investigación en curso en el cual analizamos la desigualdad social en Argentina para el período 1990-2019. Como punto de partida, proponemos el abordaje de las desigualdades sociales como un fenómeno que es relacional, multidimensional, procesual y multiescalar. Buscando comprender cómo se construyen diferentes formas de la desigualdad entre las clases sociales en un territorio específico y a lo largo del tiempo, adoptamos la perspectiva dinámica de las trayectorias sociales: a) laborales; y b) educativas. Entendemos que el análisis del recorrido educativo y la posterior inserción laboral permite visibilizar de qué manera se articulan/tensionan los condicionamientos estructurales (modelos económicos y su relación con las posibilidades existentes en el mercado laboral) con las políticas institucionales (relaciones y políticas públicas y privadas de inserción ocupacional) y las acciones de los individuos (estrategias subjetivas para insertarse y permanecer en el mundo del trabajo). En este artículo, enfocamos la mirada en esta última dimensión, en tanto presentamos un análisis centrándonos en las representaciones y acciones de los individuos acerca de sus trayectorias. Entre las principales conclusiones podemos señalar que, mientras la clase media alta presenta trayectorias educativas y laborales relativamente homogéneas, alcanzando los máximos niveles educativos y cargos jerárquicos, y con buenas condiciones de contratación, estabilidad y seguridad social, la clase media trabajadora y la clase trabajadora obrera presentan trayectorias educativas y laborales heterogéneas. Las primeras alcanzan la culminación de la escuela secundaria y la incursión en estudios universitarios y terciarios, y el despliegue de caminos laborales asociados a puestos administrativos formales públicos o privados o a trabajo por cuenta propia, con formas precarias de contratación. Finalmente, la clase trabajadora informal desarrolla trayectorias educativas con pocas credenciales y trayectorias laborales informales muy extensas, que se inician en la infancia. 
520 3 |a This article presents preliminary results of an ongoing research project in which we analyze social inequality in Argentina for the period 2003-2019. As a starting point, we propose to address social inequalities as a relational, multidimensional, procedural, and multiscale phenomenon. To grasp how the various forms of inequality between social classes are built in a specific territory and over time, we take the dynamic perspective of social trajectories: a) career; and b) education. We see that educational trajectory analysis and the consequent labor insertion makes visible the way in which structural circumstances (economic models and their relation to the existing possibilities in the labor market) are articulated/tensioned in the face of institutional policies (relations and public and private policies for labor insertion) and individual action (subjective strategies for insertion and permanence in the labor market). In this article, we focus our attention on the latter dimension, with an analysis that focuses on representations and actions of individuals regarding their trajectories. Among the main conclusions we may highlight that, while the upper middle class has relatively homogeneous educational and career trajectories, reaching the highest educational levels and hierarchical positions, in addition to good hiring conditions, stability, and social security, the middle class active in the labor market and the working class have heterogeneous educational and career trajectories. The former conclude High School and enter Higher Education at undergraduate and graduate levels, and the creation of career trajectories associated with formal public or private administrative positions or with self-employment, which entail poor hiring conditions. Finally, the informal working class follows educational trajectories with poor credentials and it has very long informal career lengths, beginning in childhood. 
520 3 |a Neste artigo, apresentamos resultados preliminares de um projeto de pesquisa em andamento no qual analisamos a desigualdade social na Argentina para o período 2003-2019. Como ponto de partida, propomos a abordagem das desigualdades sociais como fenômeno relacional, multidimensional, processual e multiescalar. Para compreender como se constroem as diversas formas de desigualdade entre classes sociais em um território específico e ao longo do tempo, adotamos a perspectiva dinâmica das trajetórias sociais: a) laborais; e b) educativas. Entendemos que a análise da trajetória educacional e da consequente inserção laboral torna visível o modo como os condicionamentos estruturais (modelos econômicos e sua relação com as possibilidades existentes no mercado de trabalho) se articulam/tencionam diante das políticas institucionais (relações e políticas públicas e privadas de inserção ocupacional) e as ações dos indivíduos (estratégias subjetivas para a inserção e permanência no mundo do trabalho). Neste artigo, voltamos nosso olhar para esta última dimensão, apresentando uma análise que enfoca as representações e ações dos indivíduos sobre suas trajetórias. Dentre as principais conclusões podemos destacar que, enquanto a classe média alta apresenta trajetórias educacionais e laborais relativamente homogêneas, atingindo os mais altos níveis educacionais e cargos hierárquicos, além de boas condições de contratação, estabilidade e previdência social, a classe média ativa no mercado de trabalho e a classe operária apresentam trajetórias educacionais e laborais heterogêneas. As primeiras concluem o Ensino Médio e adentram o Ensino Superior nos níveis de graduação e pós-graduação, e a implantação de trajetórias laborais associadas a cargos administrativos formais públicos ou privados ou a trabalho autônomo, com formas precárias de contratação. Por fim, a classe trabalhadora informal desenvolve trajetórias educacionais com poucas credenciais e trajetórias laborais informais muito longas, com início na infância. 
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773 0 |7 nnas  |t Sociedade e cultura.   |g Vol. 24 (2021),e63396  |v 24  |q e63396  |d Goiânia : Universidade Federal de Goiás, Departamento de Ciências Sociais, 2021  |x ISSN 1980-8194  |k Artigos Livres 
542 1 |f Esta obra está bajo una licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional  |u https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/