Abelhas evitam flores com modelos artificiais de aranhas

Aranhas caçando sobre flores podem mudar o comportamento de polinizadores e, em consequência, alterar o sucesso reprodutivo das plantas. No entanto, ainda não é perfeitamente conhecido como diferentes grupos de polinizadores reagem à presença de aranhas e em quais circunstâncias ocorre redução no su...

Descripción completa

Detalles Bibliográficos
Autores principales: Carvalho, Nayara, Raizer, Josué, de Aquino Ribas, Augusto Cesar, Delatorre, Milena
Publicado: 2012
Materias:
Acceso en línea:https://hdl.handle.net/20.500.12110/ecologiaaustral_v022_n03_p211
Aporte de:
Descripción
Sumario:Aranhas caçando sobre flores podem mudar o comportamento de polinizadores e, em consequência, alterar o sucesso reprodutivo das plantas. No entanto, ainda não é perfeitamente conhecido como diferentes grupos de polinizadores reagem à presença de aranhas e em quais circunstâncias ocorre redução no sucesso das plantas. Neste estudo, avaliamos a frequência de visitas florais e o comportamento de abelhas Apis mellifera L. (Apidae) frente ao risco de predação simulado por modelos de aranhas feitos de resina epóxi. A presença destes modelos reduziu o número de visitas em flores de macrófitas aquáticas Ludwigia tomentosa (Cambess.) (Onagraceae) e aumentou a proporção de comportamentos de refugo, em que as abelhas abandonavam repentinamente as flores sem acessar seus nectários. Este resultado sugere que abelhas percebem traços morfológicos de predadores sobre flores, reconhecendo-as como recurso de baixo valor em função do risco de serem predadas.