A formação da ficção cavaleiresca : do heroísmo épico ao cortesão (séculos XII-XIV)
Resumo: A ficção cavaleiresca medieval, identifi-cada com a matéria artúrica, reconhece, ainda no seu processo de formação, outros componentes e antecedentes que é necessário assinalar e analisar com precisão, como a épica dos cantares de gesta, a historiografia latina e o romance, a hagiografia, en...
Guardado en:
| Autor principal: | |
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| Formato: | Artículo |
| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
Associação Brasileira de Estudos Medievais, Universidad Federal de Minas Gerais
2019
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | https://repositorio.uca.edu.ar/handle/123456789/5201 |
| Aporte de: |
| Sumario: | Resumo: A ficção cavaleiresca medieval, identifi-cada com a matéria artúrica, reconhece, ainda no seu processo de formação, outros componentes e antecedentes que é necessário assinalar e analisar com precisão, como a épica dos cantares de gesta, a historiografia latina e o romance, a hagiografia, entre outros. Se o século XIII vê nascer as primei-ras traduções da matéria artúrica francesa na Pe-nínsula Ibérica, o século XIV produzirá as duas primeiras “novelas” vernáculas essencialmente cavaleirescas: o Libro del caballero Zifar e o Amadis de Gaula. Este estudo analisará a confi-guração ficcional do heroísmo cavaleiresco mani-festada nestes romances artúricos e nas obras cas-telhanas fundamentais, à luz da teoria das três matrizes narrativas (cosmogônica, heroica, nove-lesca), em cujo marco o heroísmo épico dos canta-res de gesta se define como acabadamente inscri-to na matriz heroica, enquanto o heroísmo cava-leiresco-cortês apresenta uma natureza mista que o situa na transição da matriz heroica à novelesca. |
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