Como a violência doméstica/intrafamiliar foi vista ao longo do tempo no Brasil: breve contextualização
A violência doméstica/intrafamiliar acompanha a sociedade há muito tempo, sendo vista ao longo da história como algo aceito, desejável e apenas recentemente reprovável. Somente a partir dos anos 60 tal problemática começou ganhar maior visibilidade e apesar de todos os esforços e pesquisas realiza...
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Formato: | Artículo |
Lenguaje: | other |
Publicado: |
2015
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Acceso en línea: | http://www.seadpsi.com.ar/revistas/index.php/pep/article/view/95/41 http://rpsico.mdp.edu.ar/handle/123456789/341 |
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Sumario: | A violência doméstica/intrafamiliar acompanha a sociedade há muito tempo, sendo vista ao longo da história
como algo aceito, desejável e apenas recentemente reprovável. Somente a partir dos anos 60 tal problemática
começou ganhar maior visibilidade e apesar de todos os esforços e pesquisas realizadas sobre o tema, muitas
pessoas ainda a consideram de âmbito privado, cabendo apenas a família resolver. A fim de conhecer um pouco
mais sobre (1) como esta temática começou a ser analisada com as principais vítimas desse fenômeno (mulheres,
crianças/adolescentes, idosos), no Brasil e (2) como tem sido a produção científica deste tipo de violência nos
últimos anos, foi realizada uma pesquisa bibliográfica/bibliométrica, nas bases de dados PsycInfo, Lilacs e Web
of Science, selecionando alguns artigos dos anos 80, meados de 90, início de 2000 e atuais para uma breve
contextualização do tema. Além disso, nessas mesmas bases foram pesquisados os artigos indexados entre os
anos de 2006 e 2010, visando conhecer os principais pesquisadores, as revistas e o ano com maior número de
artigos neste período, além de quem mais comumente configura como agressor e vítima nos episódios de
violência. Os resultados mostraram que existem poucos estudos com a população idosa, sendo a trajetória de
violência com relação às crianças/adolescentes mais explicitada nos artigos que com relação às mulheres. A
maioria das publicações foca a mulher como vítima e os homens como agressores, podendo também haver
violência recíproca entre eles. |
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