A gestão dos ilegalismos enquanto mercado
Em São Paulo, como em outras cidades na América Latina, o crime e os ilegalismos são temáticas muito debatidas publicamente. Enquanto alguns acusam o estado e a polícia pelo uso da violência e da letalidade como mecanismos de combate ao crime, outros defendem uma narrativa de “guerra ao crime”, que...
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| Autores principales: | , |
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| Formato: | Artículo revista |
| Lenguaje: | Español Portugués |
| Publicado: |
Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, UBA
2022
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/runa/article/view/8505 |
| Aporte de: |
| Sumario: | Em São Paulo, como em outras cidades na América Latina, o crime e os ilegalismos são temáticas muito debatidas publicamente. Enquanto alguns acusam o estado e a polícia pelo uso da violência e da letalidade como mecanismos de combate ao crime, outros defendem uma narrativa de “guerra ao crime”, que sustenta e justifica tais mecanismos. Esse artigo parte de pesquisa multimétodos sobre o roubo e o furto de veículos em São Paulo, buscando analisar interfaces entre o campo da Segurança Pública e a produção de mercados e desigualdades. Mais do que um campo político, a Segurança é também um campo gestionário e econômico, composto por agentes estatais, segmentos da sociedade civil e o capital privado. Ao mesmo tempo que a gestão desses ilegalismos produz desigualdade e violência, especialmente entre os mais pobres, há quem ganhe muito dinheiro produzindo e explorando fronteiras entre o legal e o ilegal. |
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