Poder, território, som: alguns comentários

Partindo de algumas das preocupações refletidas nos trabalhos de Schafer sobre as paisagens sonoras, propomos nesta contribuição uma leitura do mundo contemporâneo em termos de territórios sonoros. A “afinação do mundo” poderá ser caraterizada pela banalização do uso sonoro na ocupação dos territóri...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: De La Barre, Jorge
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Portugués
Publicado: Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires 2014
Acceso en línea:http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/oidopensante/article/view/7433
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Sumario:Partindo de algumas das preocupações refletidas nos trabalhos de Schafer sobre as paisagens sonoras, propomos nesta contribuição uma leitura do mundo contemporâneo em termos de territórios sonoros. A “afinação do mundo” poderá ser caraterizada pela banalização do uso sonoro na ocupação dos territórios urbanos, públicos ou privados. Se os sons homogeneizados das cidades modernas podem ser contemplados ainda em termos de paisagens, a instrumentalização dos sons na era pós-fordista/pós-moderna remete talvez mais adequadamente ainda para os processos de territorialização que vêm sendo facilitados pelas tecnologias de mediação. No momento em que a ocupação sonora do espaço se torna metáfora banal para uma ocupação integral, as paisagens sonoras vão se reterritorializando via uma ocupação particular: a ocupação sonora do território.