Cuando la apropiación fue adopción. Sentidos, prácticas y reclamos en torno al robo de niños
A apropriação de crianças perpetrada pela última ditadura militar tem sido um acontecimento excepcional, e como tal foi denunciado e caracterizado. No entanto, este tipo de caracterização pode prestar-se a interpretações que conduçam a uma leitura não problematizada destes fatos isolando-os do conte...
Guardado en:
| Autor principal: | |
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| Formato: | Artículo revista |
| Lenguaje: | Español |
| Publicado: |
Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, UBA
2006
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/CAS/article/view/4413 |
| Aporte de: |
| Sumario: | A apropriação de crianças perpetrada pela última ditadura militar tem sido um acontecimento excepcional, e como tal foi denunciado e caracterizado. No entanto, este tipo de caracterização pode prestar-se a interpretações que conduçam a uma leitura não problematizada destes fatos isolando-os do contexto das relações no qual foram levados a cabo. A partir do análise em dois casos de crianças desaparecidas que foram entregues em adoção, neste artigo o nosso objetivo é aprofundar numa chave de leitura que permita tratar a vinculação destes fatos com práticas, procedimentos e rotinas burocráticas do sistema judiciário que, entendemos, podem conceituar-se como condições de possibilidade para o desenvolvimento de essas práticas criminais. Práticas ilegais que conjugaram tanto formas clandestinas quanto pseudolegais, e que foram tramadas sobre uma rede de relações e de sentidos sociais previamente existentes respeito do abandono de crianças e de adoção. |
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