Por uma abordagem etnográfica das Mobilizações Sociais, dos Conflitos e das Políticas Públicas

Como fazer pesquisa etnográfica para estudar conflitos, mobilizações sociais e políticas públicas? Esse artigo aborda esse desafio a partir de uma pesquisa etnográfica sobre conflitos envolvendo religiões de matriz africana, seus modos próprios de resistir, reexistir e reinventar tradições, num cená...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Mendes de Miranda, Ana Paula
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Portugués
Publicado: Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, UBA 2024
Materias:
Acceso en línea:http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/CAS/article/view/14525
Aporte de:
Descripción
Sumario:Como fazer pesquisa etnográfica para estudar conflitos, mobilizações sociais e políticas públicas? Esse artigo aborda esse desafio a partir de uma pesquisa etnográfica sobre conflitos envolvendo religiões de matriz africana, seus modos próprios de resistir, reexistir e reinventar tradições, num cenário de progressivo crescimento de uma “política de ódio” no Brasil. Busca-se também discutir os tênues limites entre religião e política, sobre estratégias de mobilização social e luta, e o lugar do pesquisador, que se enreda nessa cena pública, e seus modos de intervir metodologicamente. O artigo se dedica a analisar as ações de mobilização como um processo dinâmico e multidimensional, quando referido a situações de conflito de caráter identitário, que resultam na construção de redes e formas de protesto, que lidam de forma ambivalente com o Estado e seus agentes, em circunstâncias e conjunturas instáveis, reveladoras de regras, valores e moralidades em permanente disputa.