O que se diz e como se fala: relações entre o discurso metalinguístico e a variação linguística

Este artigo tem por objetivo contrastar resultados de análises multivariadas de correlação sobre três variáveis sociolinguísticas do português paulistano – a realização de /e/ nasal como monotongo ou ditongo (como em “fazenda”), a pronúncia tepe ou retroflexa de /r/ em coda silábica (como em “porta...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Livia Oushiro
Formato: artículo Dossier
Lenguaje:Español
Acceso en línea:http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/sys/article/view/3177
http://repositoriouba.sisbi.uba.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=sys&d=D3177
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Sumario:Este artigo tem por objetivo contrastar resultados de análises multivariadas de correlação sobre três variáveis sociolinguísticas do português paulistano – a realização de /e/ nasal como monotongo ou ditongo (como em “fazenda”), a pronúncia tepe ou retroflexa de /r/ em coda silábica (como em “porta”) e a concordância nominal de número (p.ex. “as casas” vs. “as casa”) – com o discurso metalinguístico dos falantes nativos a respeito das variantes dessas variáveis. Argumenta-se em favor de análises que conjuguem a descrição de correlações sociais de variáveis sociolinguísticas com as avaliações de seus membros sobre as variantes, para que se possa compreender melhor os processos mais amplos de variação e mudança linguística.