De Wilson Bueno a Borges, Bispo do Rosário e Arthur Omar: um acúmulo de coleções

No presente artigo, discorro sobre o lidar com a matéria do mundo através da lógica do colecionador que, apesar de empreender uma luta contra a dispersão das coisas, reunindo-as segundo uma afinidade ou mesmo uma cronologia, guarda também em si o alegorista que, segundo Walter Benjamin, desistiu de...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Flávia Bezerra Memória
Formato: Trabajo revisado (Peer-reviewed)
Lenguaje:Portugués
Publicado: Congreso Internacional de Letras 2018
Acceso en línea:http://eventosacademicos.filo.uba.ar/index.php/CIL/IV-2010/paper/view/2819
https://repositoriouba.sisbi.uba.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=cil&d=2819_oai
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Descripción
Sumario:No presente artigo, discorro sobre o lidar com a matéria do mundo através da lógica do colecionador que, apesar de empreender uma luta contra a dispersão das coisas, reunindo-as segundo uma afinidade ou mesmo uma cronologia, guarda também em si o alegorista que, segundo Walter Benjamin, desistiu de elucidar as coisas através da pesquisa do que lhes é a fim e do que lhes é próprio, desligando-as de seu contexto e confiando apenas na meditação para elucidar seu significado. Para tanto, recorremos às fotografia de Arthur Omar, aos mantos e estandartes de Arthur Bispo do Rosário e ao caráter prismático da escritura de J. L. Borges em El Aleph, pois acreditamos que eles conferem um suporte narrativo à tessitura teórica que potencializa o exercício taxonômico evidenciado na prosa do escritor brasileiro Wilson Bueno, Cristal.