Uma cidade imaginária na Amazônia: Duas dimensões do onírico em Benjamin
O presente ensaio tem como objetivo discutir ambivalência do conceito de sonho em Walter Benjamin. Como ocorre tantas vezes no pensamento desse filósofo, os sonhos aparecem ora como mistificação ora como alargamento da realidade e imaginação de outro mundo possível. A primeira dimensão fica clara qu...
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| Formato: | Artículo publishedVersion |
| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
El banquete de los dioses
2025
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| Acceso en línea: | https://publicaciones.sociales.uba.ar/index.php/ebdld/article/view/10315 https://repositoriouba.sisbi.uba.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=banquete&d=10315_oai |
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| Sumario: | O presente ensaio tem como objetivo discutir ambivalência do conceito de sonho em Walter Benjamin. Como ocorre tantas vezes no pensamento desse filósofo, os sonhos aparecem ora como mistificação ora como alargamento da realidade e imaginação de outro mundo possível. A primeira dimensão fica clara quando o autor diz que com o capitalismo a Europa mergulhou em um sonho, bem como no modo como Benjamin desenvolve o conceito de fantasmagoria, que possui conexão com a ideia de fetiche da mercadoria. Já a segunda dimensão aparece na influência que Benjamin tem do surrealismo, bem como em seu texto a respeito do olhar das crianças e na leitura que o autor faz do romantismo como possibilidade de imaginação de outro mundo possível. Tal ambivalência será aqui trabalhada a partir de uma discussão a respeito da cidade de Belém na Amazônia, mostrando como essas várias perspectivas podem iluminar a história e a sociologia de uma cidade que luta até hoje para se enquadrar em uma dimensão de progresso que sempre a excluiu. |
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