Estado, espaço e escala. Um percurso antropológico para a análise dos problemas de governação

A partir de uma revisão bibliográfica, este artigo pretende contribuir para as reflexões e discussões sobre as abordagens qualitativas à concetualização da espacialidade do Estado. Inspirado nos estudos antropológicos sobre o Estado, que se multiplicaram a partir da década de 1970 na disciplina, pro...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Marcos , María Florencia, Cowan Ros , Carlos
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Español
Publicado: Ediciones UNL 2025
Materias:
Acceso en línea:https://bibliotecavirtual.unl.edu.ar/publicaciones/index.php/index/article/view/14566
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Sumario:A partir de uma revisão bibliográfica, este artigo pretende contribuir para as reflexões e discussões sobre as abordagens qualitativas à concetualização da espacialidade do Estado. Inspirado nos estudos antropológicos sobre o Estado, que se multiplicaram a partir da década de 1970 na disciplina, procura dar conta dos principais debates sobre a questão escalar e o problema do Estado. Esses temas representam os dois blocos de reflexão do texto.  O diálogo com a antropologia para pensar o Estado e o escalar deriva do poder dessa ciência de desnaturalizar os processos sociais, especificamente os problemas políticos. Dessa forma, metodologia e teoria se entrelaçam no texto para reflexão, com especial atenção à etnografia como estratégia metodológica.  Os resultados derivam, então, de uma revisão de literatura onde dialogam perspetivas sobre o Estado (Abrams, 2015; Mitchell, 2015; Gupta, 2015), problemas de governação (Rose e Miller, 1992) e a questão escalar produzida no contexto neoliberal (Brenner et. al., 2011). Propomos um contributo teórico metodológico que consideramos útil para quem estuda processos situados que são atravessados pelas dinâmicas globais do capital.