Quando a palavra escrita define o caráter : o caso de Fedra e de Hipólito

Os estudiosos da área de Estudos Clássicos há muito chamam a atençao para o fato deque o vocabulário empreendido por Eurípides, em suas tragédias é significativamente diferente daquele utilizado pelos outros dois trágicos clássicos, a saber Esquilo e Sófocles. Certamente, as discussoes e reflexoes e...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: De Souza Agostini, Cristina
Formato: Documento de conferencia publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: 2018
Materias:
Acceso en línea:https://www.memoria.fahce.unlp.edu.ar/trab_eventos/ev.11197/ev.11197.pdf
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Descripción
Sumario:Os estudiosos da área de Estudos Clássicos há muito chamam a atençao para o fato deque o vocabulário empreendido por Eurípides, em suas tragédias é significativamente diferente daquele utilizado pelos outros dois trágicos clássicos, a saber Esquilo e Sófocles. Certamente, as discussoes e reflexoes empreendidas pelos personagens do dramaturgo desmembram uma série de questoes que se referem tanto ao contexto bélico no qual Atenas estava inserida, bem como ao contexto cultural ateniense fomentado pelas argumentaçoes e questionamentos de filósofos e sofistas. Nesse sentido, tendo como ponto de partida a tese de que o texto da tragédia euripideana confere à linguagem uma dimensao diferente quando comparada aos outros trágicos dos quais nos chegaram as peças, é que pretendo analisar a maneira segundo a qual o ethos dos personagens Fedra e Hipólito sao construídos ao longo do Hipólito, de Eurípides.