A terceirização e as reformas trabalhistas em países da América Latina : A resistência de atores sociais e o papel das instituições do mundo do trabalho
O artigo discute a reforma trabalhista brasileira de 2017, dialogando com as da Argentina e do México, focando a terceirização, a resistência dos atores sociais e o papel da Justiça do Trabalho. Compreendendo a terceirização como instituinte da precariedade nas relações de trabalho, parte do pressup...
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| Autores principales: | , , |
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| Formato: | Objeto de conferencia |
| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
2018
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/81331 http://jornadassociologia.fahce.unlp.edu.ar/x-jornadas/actas/BiavaschiPONmesa32.pdf |
| Aporte de: |
| Sumario: | O artigo discute a reforma trabalhista brasileira de 2017, dialogando com as da Argentina e do México, focando a terceirização, a resistência dos atores sociais e o papel da Justiça do Trabalho. Compreendendo a terceirização como instituinte da precariedade nas relações de trabalho, parte do pressuposto de que, em regra, é utilizada pelas empresas como estratégia para reduzir custos, partilhar riscos e aumentar a flexibilidade organizacional (KREIN, 2007), ampliando a liberdade para definir as condições da contratação, rebaixando salários, acirrando desigualdades e a fragmentação da organização sindical. Conquanto inserida no conjunto de transformações em nível mundial, as especificidades regionais e a ação de atores sociais e instituições são relevantes para definir o raio de manobra dos Estados nacionais na concretização de projetos que, em essência, buscam afastar a regulação pública para dar prevalência ao “livre” encontro das vontades individuais na produção das normas dirigidas às relações entre compradores e vendedores da força de trabalho, eliminando obstáculos ao movimento do capital no desejo insaciável de acumulação de riqueza (BELLUZZO, 2013). |
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