Nadar fora da água? : Mudanças no paradigma mecanicista em máquinas de natação de 1916 à 2016

O presente artigo teve como objetivo analisar patentes de máquinas que permitem ensinar a indivíduos movimentos próprios de estilos de natação, porém realizando-os fora da água. Tais máquinas propõem que pessoas executem a coordenação de braços e pernas de nados em ambientes secos. Filtraram-se máqu...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Amstel, Narayana Astra van, Araujo, Fabio, Corrêa, Cahuane, Moraes e Silva, Marcelo
Formato: Objeto de conferencia
Lenguaje:Portugués
Publicado: 2017
Materias:
Acceso en línea:http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/75907
http://congresoeducacionfisica.fahce.unlp.edu.ar/12o-congreso/actas-2017/Mesa%2013_van%20Amstel.pdf/view
Aporte de:
Descripción
Sumario:O presente artigo teve como objetivo analisar patentes de máquinas que permitem ensinar a indivíduos movimentos próprios de estilos de natação, porém realizando-os fora da água. Tais máquinas propõem que pessoas executem a coordenação de braços e pernas de nados em ambientes secos. Filtraram-se máquinas disponíveis em uma base de registros de patentes <i>online</i>, limitadas à língua inglesa, que em sua descrição advogaram a intenção de permitir executar movimentos de estilos natatórios fora da água, seja para aprendizagem ou para treinamento avançado. Foram excluídas patentes que não informaram país de origem do registro ou que não disponibilizaram descrição completa e detalhada. Encontraram-se 26 patentes, a primeira datando de 1916 e a mais recente de 2016. A maioria dessas máquinas foram registradas nos EUA (84,6%), seguidas da China (11,5%) e Alemanha (3,8%). Notou-se uma tendência de mudança no paradigma dessas máquinas, pois de 1916 até 1974 ocorreu um consenso entre os inventores a destinarem esses aparelhos aos iniciantes. Após 1974, 86,6% de 15 inventores (50% dos 26 inventos) defendem que suas máquinas de natação são destinadas a nadadores experientes, tendo seu enfoque em trabalhos de resistência muscular, aperfeiçoamento e/ou correção, indicando uma tendência de mudança no paradigma do mecanicismo.