Uma gramática de usos do português para reflexão escolar
Este trabalho faz a apresentação de uma nova gramática do português elaborada a partir de usos (NEVES, no prelo), com a mesma orientação teórica funcionalista explicitada em Neves (1997, 2002, 2003, 2006 e 2010, entre outros) que orienta a <i>Gramática de usos do português</i> já publica...
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Autor principal: | |
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Formato: | Objeto de conferencia |
Lenguaje: | Portugués |
Publicado: |
2012
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Materias: | |
Acceso en línea: | http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/42695 http://jornadasfilologiaylinguistica.fahce.unlp.edu.ar/v-jornadas/MouraNeves.pdf/view |
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Sumario: | Este trabalho faz a apresentação de uma nova gramática do português elaborada a partir de usos (NEVES, no prelo), com a mesma orientação teórica funcionalista explicitada em Neves (1997, 2002, 2003, 2006 e 2010, entre outros) que orienta a <i>Gramática de usos do português</i> já publicada (NEVES, 2000), entretanto preparada com explícita ancoragem em textos, e com discursivização destinada à sua inserção no campo educativo (uma das vertentes deste evento). Essa proposta de discussão escolar de uma gramática baseada nos usos, tal como a proponho, valoriza o estudo gramatical ancorado na reflexão sobre a linguagem a partir de textos, sem que eles se invoquem como pretexto para apresentação de padrões ou de simples aspectos taxonômicos. Pelo contrário, visa-se a verificar, nos (variados) usos, tudo o que é possível fazer com a linguagem, pelo simples acionamento das solicitações de uso: exatidão ou inexatidão (quando essa for a intenção); elevação ou banalização (quando essa for a relevância); redundância ou inacabamentos (quando essa for a necessidade); etc. No centro está a noção de base funcionalista de que, à parte o núcleo duro da gramática de uma língua, tudo no uso linguístico são escolhas. Diferentes gêneros abrigam diferentes inserções das possibilidades de produção linguística, e, embora seja inatingível a lida com todas essas possibilidades, a simples visão de que é assim que a linguagem funciona já constitui abertura para uma percepção reflexiva da gramática (modo de funcionamento) da língua. |
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