Exilados portugueses na América do Sul: republicanos e revolucionários (1926-1964)

No início do século XX, o sonho de “fazer a América” significou para muitos a possibilidade de uma fuga ás péssimas condições económicas vividas nos seus países de origem. Na verdade, desde a segunda metade do Oitocentos, sucessivas levas de emigrantes aportam às principais cidades latino-americanas...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Paulo, Heloisa
Formato: Objeto de conferencia
Lenguaje:Portugués
Publicado: 2012
Materias:
Acceso en línea:http://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/32015
http://jornadasexilios.fahce.unlp.edu.ar/i-jornadas/ponencias/PAULO.pdf
Aporte de:
Descripción
Sumario:No início do século XX, o sonho de “fazer a América” significou para muitos a possibilidade de uma fuga ás péssimas condições económicas vividas nos seus países de origem. Na verdade, desde a segunda metade do Oitocentos, sucessivas levas de emigrantes aportam às principais cidades latino-americanas em busca da “árvore das patacas”, expressão usada entre os portugueses, uma terra onde o dinheiro cresce do chão e torna todos ricos. Chegada ao destino, o emigrante depara-se com uma realidade bem diversa da imaginada e propalada pela propaganda dos agentes de emigração; a capacidade de adaptação e sobrevivência ditam as regras do “sucesso” ou do fracasso no Novo Mundo. Na maioria dos casos, longe de serem o lugar da fortuna, os “paraísos tropicais” tornam-se locais de trabalho, onde o emigrante comum vai-se “deixar ficar” na falta de melhores condições nos seus países de origem.