A reforma da Política Internacional de Drogas virá de baixo para cima

Em seu texto, intitulado “Política de drogas na segunda década do novo milênio: Reforma ou revolução?”, Francisco Inácio Bastos 
faz uma firme e precisa análise dos movimentos atuais de abertura e reforma da política internacional de drogas, na fronteira entre o proibicionismo e seu contraponto: a r...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Boiteux, Luciana
Formato: Artículo publishedVersion Artigo Solicitado
Lenguaje:Portugués
Publicado: Programa de Pós-Graduação em Política Social da UFES 2015
Acceso en línea:http://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/9874
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-040&d=article9874oai
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Sumario:Em seu texto, intitulado “Política de drogas na segunda década do novo milênio: Reforma ou revolução?”, Francisco Inácio Bastos 
faz uma firme e precisa análise dos movimentos atuais de abertura e reforma da política internacional de drogas, na fronteira entre o proibicionismo e seu contraponto: a redução de danos, construída a duras penas como uma prática de resistência por atores sociais engajados na saúde coletiva e movimentos organizados oriundos das comunidades afetadas pela epidemia da AIDS na década de 1980. Como destacado, essa política que pretende reduzir os riscos do consumo sem necessariamente exigir a abstinência, cuja estratégia original consistia na troca de seringas entre usuários de drogas injetáveis, com muito custo alcançou posteriormente o status atual de política pública em alguns países na forma de ações em saúde e suporte social, em contraponto à pura repressão que almeja a interdição do consumo e a produção de determinadas substâncias por meio da ameaça de pena de prisão.