Memento mori: o zumbi no Gótico americano

O presente artigo tem como objetivo debater o desenvolvimento da figura do zumbi dentro do contexto do Gótico americano com ênfase em produções cinematográficas dos séculos XX e XXI. Argumenta-se aqui que os zumbis funcionam como uma metáfora cultural de ampla maleabilidade, sendo capazes de refleti...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Serravalle de Sá, Daniel; Universidade Federal de Santa Catarina
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2014
Materias:
Acceso en línea:http://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/soletras/article/view/9275
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-037&d=article9275oai
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Descripción
Sumario:O presente artigo tem como objetivo debater o desenvolvimento da figura do zumbi dentro do contexto do Gótico americano com ênfase em produções cinematográficas dos séculos XX e XXI. Argumenta-se aqui que os zumbis funcionam como uma metáfora cultural de ampla maleabilidade, sendo capazes de refletir uma gama de questões sociopolíticas as quais respondem a conjunturas históricas específicas. De modo mais amplo, discute-se como o zumbi simboliza uma preocupação humana permanente com a decadência do corpo e com morte. Baseando-se em cineastas como Victor Halperin, George Romero, Joe Dante e teóricos como June Pulliam, Kyle Bishop e Elspeth Probyn, argumenta-se que o zumbi é um personagem singular do Gótico no continente americano, cujas raízes não fazem parte do Gótico europeu.