Um olhar para a epistolografia artaudiana: a dinâmica construtivo-destrutiva como componente criador

Antoine Marie Joseph Artaud, mais conhecido como Antonin Artaud, foi poeta, artista plástico, ensaísta político, ator, dramaturgo, roteirista e diretor de teatro na primeira metade do século XX e se destacou por ser um autor constantemente insatisfeito com a expressão de suas ideias e que se propunh...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Zin, Rafael Balseiro; FEBASP - Fundação Escola de Belas Artes de São Paulo e FESPSP - Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Aguiar Araújo, Rafael de Paula; PUC-SP; FESPSP
Formato: Artículo Avaliação pelos pares publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Aurora. Revista de Arte, Mídia e Política. ISSN 1982-6672 2012
Materias:
Acceso en línea:http://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/article/view/8612
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-027&d=article8612oai
Aporte de:
Descripción
Sumario:Antoine Marie Joseph Artaud, mais conhecido como Antonin Artaud, foi poeta, artista plástico, ensaísta político, ator, dramaturgo, roteirista e diretor de teatro na primeira metade do século XX e se destacou por ser um autor constantemente insatisfeito com a expressão de suas ideias e que se propunha a não fazer diferença entre a vida e a arte. Sem dúvida, a característica mais marcante do que se convencionou chamar de obra de Artaud está na necessidade de “sair do inferno”. Mais do que a intenção de comunicar, o movimento incessante de seus textos indica uma faceta sem igual de autoexpressão, em uma evidente tentativa de substituição da arte pela vida. Sabendo disso, esse estudo tem por objetivo compreender o que as inquietudes artaudianas representam e em que medida elas nos auxiliam a compreender as diversas conjunturas existentes na relação entre a arte e a política. Além disso, tem por intuito avaliar de que modo acontece e em que resulta o encontro produzido entre a elaboração de uma ação política potencialmente transformadora e a proposição de uma estética arrebatadora e contrária às imposições de uma linguagem que refrata a própria vida interior do artista criador.