Pode o teatro de rua resistir? Política cultural no teatro popular de rua no nordeste
Este artigo examina alguns das tensões entre política e cultura popular nordestina no teatro de rua. A partir de sete espetáculos do Grupo Imbuaça, o argumento desenvolvido é que as encenações convergem para uma política estética operadora da invenção de diferentes regimes de imagens do Nordeste e d...
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| Autor principal: | |
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| Formato: | Artículo Avaliação pelos pares publishedVersion |
| Lenguaje: | Portugués |
| Publicado: |
Aurora. Revista de Arte, Mídia e Política. ISSN 1982-6672
2012
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | http://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/article/view/8104 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-027&d=article8104oai |
| Aporte de: |
| Sumario: | Este artigo examina alguns das tensões entre política e cultura popular nordestina no teatro de rua. A partir de sete espetáculos do Grupo Imbuaça, o argumento desenvolvido é que as encenações convergem para uma política estética operadora da invenção de diferentes regimes de imagens do Nordeste e de uma cultura nordestina, colocando-nos ante a uma política identitária presa à malha do dispositivo da nordestinidade. As formas cênicas do teatro de rua não só são construídas com e na cultura nordestina, como também determinam e performam os sentidos de popular e nordestinidade, fazem a cultura popular nordestina existir como presente de uma arte e futuro de uma região forjada no passado. O estatuto da resistência política do teatro de rua no Nordeste engendrado em tais práticas teatrais torna-se um jogo marcado por um jogo de paradoxos intercambiáveis com o próprio estatuto artístico do teatro. |
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