O LUGAR DO CAMPESINATO NO CAPITALISMO: AS MÚLTIPLAS DIMENSÕES DO PROCESSO DE (RE)CRIAÇÃO DE UMA CLASSE E DE UM MODO DE VIDA

Com vistas a superar a visão recorrente de que o campesinato é um sujeito do passado, este trabalho tem por objetivo investigar as seguintes questões: há um lugar para os camponeses no modo de produção capitalista? Como esses sujeitos se recriam neste contexto? As reflexões para responder essas perg...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Santos, Anderson Luiz Machado dos, Teló, Fabrício
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2011
Materias:
Acceso en línea:http://www.revistas.usp.br/agraria/article/view/79015
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-009&d=article79015oai
Aporte de:
Descripción
Sumario:Com vistas a superar a visão recorrente de que o campesinato é um sujeito do passado, este trabalho tem por objetivo investigar as seguintes questões: há um lugar para os camponeses no modo de produção capitalista? Como esses sujeitos se recriam neste contexto? As reflexões para responder essas perguntas se estabeleceram a partir da revisão bibliográfica que incorpora a contribuição de pensadores de diversas áreas das ciências humanas, na busca por elementos complementares entre diferentes visões. Assim, estabeleceu-se como hipótese o entendimento de que o campesinato forma historicamente uma classe social e um modo de vida capaz de se recriar em diferentes contextos socioeconômicos, culturais e políticos.  As ponderações presentes neste trabalho levam a compreender que há um lugar para o campesinato no capitalismo, apesar de sua posição de classe subalterna. O que possibilita sua reprodução, mesmo no contexto dos Impérios Alimentares, é sua capacidade de resistência e resiliência, que se manifestam nas múltiplas dimensões do seu modo de vida