Olhando a América Latina: a relação centro-periferia nas feiras de arte

A globalização favoreceu sobremaneira o intercâmbio entre países. Nas artes visuais, mostras e feiras tendem a abrigar uma produção geograficamente mais diversificada, enquanto a crítica se debruça sobre artistas que, outrora, não faziam parte do “mapa cultural” do mundo dito “civilizado”, leia-se,...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Werneck, Sylvia
Formato: Artículo publishedVersion Pesquisa acadêmica Descripción
Lenguaje:Portugués
Publicado: Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes 2010
Materias:
Acceso en línea:http://www.revistas.usp.br/extraprensa/article/view/77156
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-065&d=article77156oai
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Sumario:A globalização favoreceu sobremaneira o intercâmbio entre países. Nas artes visuais, mostras e feiras tendem a abrigar uma produção geograficamente mais diversificada, enquanto a crítica se debruça sobre artistas que, outrora, não faziam parte do “mapa cultural” do mundo dito “civilizado”, leia-se, aquele dos países mais desenvolvidos.Por outro lado, a forma como a crítica vê essa produção varia segundo diversos fatores, entre os quais a nacionalidade dos autores. Ao tratarem do mesmo tema (no caso, a arte latino-americana), críticos de países “centrais” tendem a adotar uma postura permeada pela fascinação frente ao que consideram exótico, até primitivo. Já críticos “periféricos” esforçam-se em provar que a arte de seus países é universal. Entretanto, nas feiras internacionais, atreladas a interesses financeiros, os pólos adotam uma postura diferente, mais afinada entre si.